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Subir ao Monte

[Original em alemão]

Da edição de abril de 1966 dO Arauto da Ciência Cristã


Vários trechos das Escrituras nos dizem que Jesus subiu a um monte. Em cada caso essa ocorrência, aparentemente insignificante, precedia acontecimentos que podem ser caracterizados como os pontos culminantes da existência terrena de Jesus. Lemos, em Mateus (5:1): “Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte.” E ali pregou um de seus maiores sermões. Perto da cidade de Tiberíades, Jesus subiu a um monte em companhia de seus discípulos, e ali alimentou cinco mil pessoas que o tinham seguido.

Dizem-nos também que êle subiu a um monte próximo do mar da Galiléia, e que lhe trouxeram muitos enfermos, inclusive coxos, cegos, mudos e aleijados, e que êle curou todos.

A Ciência Cristã, que elucida as palavras e obras de Cristo Jesus, assinala a necessidade de subirmos ao monte, isto é, de elevarmos o pensamento acima do conceito material acêrca do ser, para que possamos reconhecer a realidade espiritual. Isso é encontrar a Verdade, a Vida e o Amor — Deus.

A Ciência de Cristo expõe a materialidade como uma crença errônea, cujas manifestações são nada mais que falsos conceitos, que cedem quando percebemos a verdade acêrca de Deus e Suas idéias. Por isso, a existência de um criador perfeito e uma criação perfeita constitui o ponto de partida e a base do pensamento e da atividade de um Cientista Cristão, que se firma, exatamente como Jesus se firmava, no mais alto ponto de vista, antes de orar, antes de curar e antes de pregar.

À página 259 de Ciência e Saúde Mrs. Eddy escreve: “A compreensão acêrca do ser científico e da cura divina — compreensão que se assemelha ao Cristo — inclui um Princípio perfeito e uma idéia perfeita — Deus perfeito e homem perfeito — como base do pensamento e da demonstração.”

A experiência seguinte, de um jovem, pode servir de exemplo. Ao regressar das regiões subtropicais para o seu lar, onde já havia começado o inverno, contraiu um forte resfriado. Ao pensar sôbre seu estado, recordou-se de que falara a várias pessoas acêrca da grande diferença do clima, fazendo-lhes notar sua crença de que, pelo fato de haver estado onde o clima era tão quente, agora, provàvelmente, sentiria muito frio. Deparou, também, com estas palavras de Mrs. Eddy (ibid., p. 189): “Por inevitável perversão, a mente humana mortal faz com que tôdas as coisas surjam do mais baixo pensamento mortal, em vez de fazê-las surgir do mais elevado. O inverso é o que se dá com tôdas as formações da Mente divina imortal. Elas procedem da fonte divina; e assim, seguindo-lhes a trilha, ascendemos constantemente no ser infinito.”

O jovem compreendeu que se identificara com o que “a mente humana mortal” sugeria. Elevou então seu pensamento acima daquela falsa opinião acêrca do ser. A verdade é que o homem reflete espiritualmente o que foi feito pelo seu criador, Deus, que fêz tudo bom. No dia seguinte, verificou que todos os sintomas de resfriado tinham desaparecido.

Não há restrições para a aplicação da Ciência Cristã. Em tudo o que pensarmos ou fizermos, ergamos nosso pensamento ao monte da revelação, seja para curar doenças, para vencer o pecado, seja para cooperar com outros. Não há outro meio.

As verdades que encontramos no cume do monte da Ciência do ser são hoje tão eficazes para solver os problemas mundiais como para sanar as dificuldades de nossas vidas diárias. A comunhão constante de Moisés com o Princípio divino permitiu-lhe tirar uma nação inteira do cativeiro. Sua confiança inabalável em Deus lhe permitiu conduzir seu povo à libertação.

Escreve Mrs. Eddy, à página 566 de Ciência e Saúde: “Tal como os filhos de Israel foram guiados triunfalmente através do Mar Vermelho, sombrio fluxo e refluxo do mêdo humano — tal como foram conduzidos através do deserto, caminhando cansados pela grande solidão das esperanças humanas, antegozando a alegria prometida — assim a idéia espiritual guiará todos os desejos justos na sua passagem dos sentidos para a Alma, de um sentido material de existência para o espiritual, subindo até a glória preparada para os que amam a Deus. A Ciência majestosa não se detém, mas caminha à frente dêles, como uma coluna de nuvem durante o dia e de fogo durante a noite, conduzindo a alturas divinas.”

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