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Necessidade e Suprimento

Da edição de abril de 1966 dO Arauto da Ciência Cristã


A resposta à falta de algo está em ter êsse algo. Não importa o que necessitemos, se o tivermos, nossa necessidade estará satisfeita. E a solução para os problemas de falta de algo necessário consiste em sabermos que o possuímos, como reflexos que somos de Deus. De acôrdo com a Ciência Cristã, a verdadeira lei de oferta e procura é simplesmente isso. Analisemos essa lei e seus benefícios.

Em primeiro lugar, se reconhecemos a Deus como nosso Pai, como a Mente infinita, aceitamos o ensinamento básico da Ciência Cristã. Então ocorre-nos alguma necessidade, alguma privação. Seja a falta de alimento ou de roupa, de quatro paredes para abrigar nossa família, de fôrça para cumprir nossas obrigações, de imunidade a doenças, ou de inteligência para tomarmos uma decisão sábia. Como é então que a Ciência Cristã explica a lei divina de oferta e procura?

Em seus escritos, Mrs. Eddy apresenta a interpretação espiritual de oferta e procura tal como é revelada na Ciência Cristã, e, talvez mais claramente que em nenhum outro lugar, à página 5 de Miscellany — Miscelânea, onde escreve: “Inteiramente à parte dêste sonho mortal, desta ilusão e embuste dos sentidos, a Ciência Cristã vem revelar o homem como imagem de Deus, como idéia de Deus, coexistente com Êle — Deus dando tudo e o homem tendo tudo o que Deus dá.”

Para ampliar essa extraordinária declaração, temos a explanação de Mrs. Eddy, de que Mente divina, Espírito infinito, Princípio onipresente, são sinônimos que significam Deus. Segue-se, disso, que a única necessidade do indivíduo é a de tornar-se cônscio de si mesmo como imagem de Deus, para que possa achar-se em condições de empregar proveitosamente o suprimento que emana constantemente de Deus.

O necessitar de algo é uma experiência mental. É reconhecimento mental de carência. Para os sentidos humanos, a resposta depende invariàvelmente da matéria. No entanto, “inteiramente à parte ... desta ilusão e embuste dos sentidos”, o homem existe como imagem de Deus. Essa é a verdadeira e única identidade de todo indivíduo, não importam quais sejam as aparências materiais.

Para continuar a análise, perguntaríamos: É Deus dependente da matéria? O Princípio onipresente não pode depender da matéria. Inteiramente à parte da matéria, o suprimento do homem procede da Mente — é um fluxo infinito de idéias espirituais inesgotáveis. Essas idéias suprem tôda necessidade se — e êste é um se importante — somos receptivos a elas, se confiamos nelas. Repetindo — a única necessidade do homem é a de se tornar cônscio de si mesmo como imagem de Deus.

A interpretação científico-cristã da lei de oferta e procura é eminentemente prática e eficaz.

Temos tôda idéia espiritual de que precisamos neste momento. Isso tem que ser assim, pois a inteireza de Deus se reflete no homem, que é Sua imagem. Não podemos conceber nenhuma necessidade que não seja suprida pela Mente onipresente, ao mesmo tempo em que a concebermos. Temos a presença da Mente para produzir êsse suprimento. Temos a onisciência do Princípio para nos apoiarmos. Temos a onipotência de Deus, o bem, a que nos confiarmos.

Contudo, para demonstrar a lei divina de oferta e procura, temos que nos recusar a ser limitados pela confiança na matéria para os nossos suprimentos. Podemos recusar-nos a ser influenciados pela quantidade de coisas que temos ou que não temos. Podemos recusar-nos a ser enganados pela “ilusão e o embuste” dos sentidos mortais.

A Bíblia é rica em relatos de experiências que corroboram esta compreensão relativa à oferta e procura. No último livro do Antigo Testamento há um texto que parece o mais correlacionado com o período que citamos de um artigo de Mrs. Eddy. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sôbre vós bênção sem medida” (Malaquias 3:10).

Acaso isso não indica que ao reconhecermos com gratidão nossa divina fonte de suprimento nós podemos provar que a abundante provisão divina de inspiração celestial e de idéias divinas é mais do que o que podemos usar?

E num dos primeiros livros do Nôvo Testamento encontramos aquelas significativas palavras de Cristo Jesus, tão claras, concisas e inconfundíveis (Lucas 12:32): “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.” Temos o reino de Deus, que é nosso para o utilizarmos e desfrutarmos. A resposta perfeita às nossas necessidades presentes consiste em nos tornarmos cônscios de que êsse reino nos pertence.

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