A humanidade sempre ansiou por sentir-se feliz e satisfeita. A Ciência Cristã é uma grande ajuda para quem queira saber o que é a verdadeira satisfação, e o livro-texto, Ciência e Saúde, escrito por Mrs. Eddy, é uma ajuda de inestimável valor, pois desvenda a Bíblia ao leitor. Um estudo dêsses dois livros conduz ao verdadeiro contentamento.
A Bíblia contém muitas indicações de que há um meio de senirmo-nos felizes e satisfeitos. Muitos acontecimentos bíblicos aludem à grande fé em Deus, mediante a qual os homens foram levados a uma compreensão eternamente nova e mais alta a respeito dÊle e de Sua lei. Os Provérbios falam com freqüência de sabedoria e discreção, e mostram como consegui-las. No capítulo 3, por exemplo, lemos: “Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso.”
A verdadeira felicidade, a verdadeira satisfação nunca dependem de pessoas ou de circunstâncias, pois, como Mrs. Eddy diz (Ciência e Saúde, p. 57): “A felicidade é espiritual, nascida da Verdade e do Amor. Não é egoísta; por isso, não pode existir sòzinha, mas exige que toda a humanidade dela compartilhe.” A Bíblia ensina que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança; por isso, Deus é a fonte de tôda felicidade, e essa felicidade pertence a todos.
Na página 266 do livro-texto, Mrs. Eddy escreve: “Seria a existência, sem amigos pessoais, um vazio para vós? Virá então a ocasião em que estareis solitários e privados de simpatia; êsse vácuo aparente, porém, já está preenchido pelo Amor divino. Quando chegar essa hora de desenvolvimento, ainda que vos apegueis a um sentido de alegrias pessoais, o Amor espiritual vos forçará a aceitar o que melhor promover vosso crescimento. Os amigos vos trairão e os inimigos vos caluniarão, até que a lição seja suficiente para vos sublimar; pois “a extrema necessidade do homem é a oportunidade de Deus.”
Muitas vêzes, os homens sentem-se satisfeitos se têm numerosos amigos pessoais, mas então ficam decepcionados se essas amizades puramente pessoais são de curta duração. Como lhes falta base espiritual, tal amizade não está fundada na rocha de Cristo e, portanto, é transitória. O pensar e o agir corretos, baseados sòmente em fatos espirituais, conduzem à felicidade e à satisfação. Mas, como podemos pensar e agir corretamente? Abandonando o modo de pensar material, a voluntariosidade, a falsa ambição, e substituindo tudo isso por pensamentos de amor, de bondade, de amizade e de compaixão. Deveríamos dispensar uma apreciação correta a todo indivíduo e vê-lo tal como Deus o criou, bom e perfeito.
Êsse conceito correto e espiritual acerca do homem resulta em amizade verdadeira e duradoura. Ainda que, às vêzes, pareça que a existência esteja vazia e triste, — sem amigos, sem amor — isto nada é senão um modo falso e vazio de ver o Ser divino. A “hora do desenvolvimento” conduz a alturas espirituais e ao maravilhoso reconhecimento de que o viver “já está preenchido pelo Amor divino.”
Em realidade, não há falta de amizade nem desolamento, porquanto as idéias de Deus e Suas qualidades divinas estão presentes onde quer que estejamos. Com êste reconhecimento espiritual, formam-se as verdadeiras amizades. A verdadeira amizade dura para sempre, e todos os homens podem senti-la.
Na Escola Dominical da Ciência Cristã, as crianças e os jovens podem começar a aprender o que a Ciência do Cristo significa para êles e para tôda a humanidade. Quantas vêzes, como resultado do trabalho espiritual, unificado, na Escola Dominical, maravilhosas e duradouras amizades têm sido construídas graças a interêsse mútuo na mentalidade espiritual!
A verdadeira felicidade, o verdadeiro contentamento e a verdadeira amizade são, primàriamente, espirituais. Para pormo-nos em harmonia com elas, precisamos espiritualizar o pensamento e dirigir o olhar em direção à santidade. Todos têm a oportunidade e a habilidade de pensar espiritualmente e verdadeiramente, a fim de experimentar, agora, a felicidade, a satisfação e a amizade.
Um dos poemas de Mrs. Eddy do Hinário da Ciência Cristã, termina com as sequintes palavras (Hino No. 160):
Desperto, p'ra os grilhões romper,
e a Deus louvar,
em Sua imagem, seu querer,
me saciar.
O Espírito do Senhor Deus está sôbre mim, porque o
Senhor me ungiu, para (...) pôr sôbre os que em Sião
estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria
em vez de pranto, veste de louvor em vez de espírito
angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça,
plantados pelo Senhor para a sua glória.
Isaías 61: 1–3
