Acaso pode-se resolver o problema da pobreza no mundo inteiramente pela promulgação de leis civis? No prefácio de Miscellaneous Writings (Escritos Diversos, p. ix) Mrs. Eddy cita esta máxima de um filósofo do Talmude: “A mais nobre caridade consiste em evitar que o homem aceite a caridade; e a melhor esmola consiste em ensinar o homem a prescindir de esmolas.”
Para atacarmos a raiz do problema da carência existente no mundo, devemos compreender que a necessidade real é a de vencermos a pobreza espiritual, e que os ensinamentos da Ciência Cristã certamente nos proporcionam os meios necessários. O que a humanidade necessita é compreender a verdadeira natureza de Deus; compreender que Êle é o Pai-Mãe do homem, inteiramente bom, e compreender que, como filho de — Deus como reflexo de Deus —, o homem tem acesso a todo o bem. Voltando à Bíblia, lemos, no primeiro capítulo do Gênesis: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”
Quando discernimos a origem e o caráter espirituais do homem, começamos a procurar o bem em Deus, começamos a agir como Seus filhos amados e a esperar e aceitar como nosso patrimônio sòmente o bem. Isto não quer dizer que o indivíduo não tenha responsabilidade e que possa recostar-se de braços cruzados e esperar que os suprimentos apareçam. Mas quando êle compreende que a individualidade real do homem é espiritual e semelhante a Deus, então começa a reivindicar a capacidade que Deus lhe outorgou, de pensar e agir retamente, usando suas aptidões naturais para entrar em campos de labor que lhe dêem os suprimentos de que necessite.
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