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[Para jovens]

Um Caminho de Progresso

Da edição de julho de 1968 dO Arauto da Ciência Cristã


Um jovem Cientista Cristão alistou-se na marinha dos Estados Unidos, tendo um objetivo específico em mente — continuar seus estudos no mesmo campo a que se dedicara na universidade.

Após onze semanas de treinamento básico, foi designado para servir a bordo de um destróier a cêrca de trezentos e cincoenta quilômetros de casa. Não lograra continuar seus estudos como era seu desejo. Encontrava-se numa situação que muito o decepcionava. Seus colegas de embarcação lhe faziam observações como estas: “Você precisa conhecer certas pessoas para conseguir qualquer coisa” e “Você terá muita sorte se conseguir o que quer”.

Decidiu solucionar o problema de acôrdo com os ensinamentos da Ciência Cristã. Pediu à sua mãe, que também era uma Cientista Cristã, que o apoiasse. Oraram para reconhecer que Deus é onipotente — uma boa base para resolver qualquer problema humano de desarmonia. Em breve êsse marinheiro foi transferido para fora dêsse ambiente desarmonioso e foi designado para atividades mais úteis a bordo, mas ainda sem nenhuma possibilidade de continuar seus estudos.

À medida que o trabalho metafísico continuava a ser feito, êle tornou-se mais consciente de que a classificação almejada não estava em mãos humanas mas nas de Deus, e na proporção em que se esforçasse para refletir qualidades semelhantes a Deus da melhor maneira que pudesse, ali mesmo onde estava, um caminho de progresso certamente se abriria. Não demorou a chegar a boa nova autorizando êsse jovem a ingressar na escola de sua escolha. Seus colegas de bordo, alguns dos quais estavam há anos esperando por um progresso satisfatório, ficaram atônitos. Parecia-lhes um milagre.

Durante o tempo em que estava trabalhando metafìsicamente nesse problema, êsse marinheiro reconheceu o homem como uma idéia espiritual de Deus, que nunca pode estar sujeito à confusão de muitas mentes. Êle sabia que sua verdadeira identidade como um filho de Deus nunca podia ser perdida nem deslocada para além do contrôle da Mente divina única, onipresente e sempre ativa. Percebeu que a Mente estava sempre consciente de suas idéias, guiando, controlando, e mantendo cada uma em sua esfera de atividade própria de acôrdo com o plano infinito de Deus. Tornou-se-lhe claro que não havia e nunca poderia existir uma influência ou fôrça que possìvelmente pudesse interferir com o cumprimento da vontade e do propósito divinos, e de que a vontade de Deus supera os meios, os métodos e os canais humanos limitados.

Encontrou certas passagens da Bíblia e de obras de Mrs. Eddy que lhe foram de muita valia. Em Provérbios descobriu êste conselho (4:7, 8): “A sabedoria é a principal cousaVersão bíblica inglêsa; adquire a sabedoria; sim, com tudo o que possuis adquire o entendimento. Estima-a, e ela te exaltará.” Em Salmos encontrou estas duas passagens (57:2): “Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa;” e “a promoção não vem nem do leste, nem do oeste, nem do sul. Mas Deus é o juiz*” (75:6, 7).

De Retrospection and Introspection (Retrospecção e Introspecção, p. 70), veio-lhe esta declaração imperativa, de Mrs. Eddy: “Cada pessoa tem de preencher seu próprio nicho no tempo e na eternidade.” Por causa do fator sorte que clama ter grande importância com referência ao lugar aonde alguém pode ir parar quando está no serviço militar, esta frase de Ciência e Saúde foi especialmente apropriada (p. 424): “Os acidentes são desconhecidos a Deus, a Mente imortal, e precisamos abandonar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo conceito apropriado acêrca da direção infalível de Deus, e assim trazer à luz a harmonia.”

O jovem marinheiro também teve de aprender a ser paciente baseado na verdade de que Deus, como Princípio, está sempre ativo a favor de sua idéia, e nunca está estático ou desinteressado. Embora o tempo pareça um fator importante em cada demonstração, o bem se desenvolve em nossas vidas no momento exato e da maneira exata, como resultado de escutarmos a voz de Deus.

Êsse problema de alcançarmos o nosso lugar num mundo de fatôres complexos e muitas vezes hostis evidentemente não é nôvo. Quando o grande hebreu, José, foi atirado por Potifar à uma prisão egípcia, seu futuro pareceu negro. Contudo, José confiou em Deus, transmitiu suas qualidades divinas àqueles que o rodeavam, o que os abençoou. Êle praticava a paciência e o amor apesar de todas as circunstâncias. No devido tempo foi alçado para fora da obscuridade e obteve o reconhecimento graças à sua prudência e sabedoria. Abriram-se à sua frente oportunidades mais amplas para dar e abençoar (V. Gênesis cap. 41).

Cristo Jesus compreendeu em proporção maior do que qualquer outra pessoa a inseparável unidade do homem com Deus. Êle estava sempre cônscio dessa unidade com o Pai, em quem êle confiava inteiramente para orientar-se. Como resultado sempre podia estar no lugar certo no momento apropriado. Não importava para êle qual fôsse a situação, nem se as pessoas falhavam em lhe reconhecer suas boas qualidades; voltava-se sempre diretamente a Deus para receber ajuda. Nunca teve de depender de pessoas para o seu progresso. Nunca teve de “conhecer certas pessoas” para chegar ao êxito. Não necessitava de ajuda humana para desenredá-lo dos códicos farisaicos ou para libertá-lo da opressão romana. Provou que só Deus é o grande doador de todo bem e que Seu plano está muito acima de quaisquer opiniões ou posições feitas pelo homem.

Onde quer que uma pessoa se encontre, quer no degrau inicial de um vasto sistema governamental, quer em uma grande fábrica, ou em uma grande universidade, ou em qualquer situação que o faça sentir-se apenas uma peça ínfima de uma engrenagem — êle pode afirmar que nunca perde sua verdadeira identidade como uma idéia da Mente divina. A idéia de Deus, o homem, é inseparável de Deus e expressa individualidade distinta. É eternamente observado e conduzido pela sabedoria da Mente. Sob o contrôle divino o homem realiza o bem ao máximo.

Se alguma vez nos parece que estamos confinados a um calabouço de obscuridade ou de sentimento de futilidade, de não sermos reconhecidos, de estarmos sem propósito e sem esperança no futuro, podemos sempre voltar-nos confiantemente ao nosso Pai-Mãe Deus e cientìficamente colocar-nos sob Seu cuidado e orientação bondosa. Temos de afirmar que estamos eternamente com Êle e que o Seu propósito para nós é estabelecido e executado de acôrdo com Seu próprio plano infinitamente bom. Podemos confiar na verdade das palavras do rei David (I Crônicas 29:11): “Tua, Senhor, é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos.”

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