O Salmista cantou: “Dispõe-me o coração para só temer o teu nome. Dar-te-ei graças, Senhor, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome.” Salmos 86:11, 12;
É nisso — no louvar e glorificar a Deus, sintonizando nosso pensamento com a harmonia da Mente divina — que temos uma definição maravilhosa de nossa oração a Deus. A verdadeira oração cura e purifica. Na oração damo-nos conta de nossa unidade com o Pai celestial como causa primária de nosso ser, elevamos nosso pensamento a planos mais altos de compreensão espiritual e despertamos para uma percepção mais clara do propósito sagrado de Deus para conosco, o Seu reflexo. No livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy descreve o espírito da verdadeira oração quando diz: “Para entrar no coração da prece, é preciso que a porta dos sentidos errôneos esteja fechada. Os lábios têm que estar mudos e o materialismo calado, para que o homem possa ter audiência com o Espírito, o Princípio divino, o Amor, que destrói todo erro.” Ciência e Saúde, p. 15;
Quando desejamos audiência com um dignitário, temos de anunciar nossa visita, temos de nos identificar, necessitamos de uma licença. Nas linhas que citamos acima, Mrs. Eddy nos mostra que, a fim de ser eficaz o nosso diálogo com Deus, temos de satisfazer a certas condições. Ela diz que “os lábios têm que estar mudos e o materialismo calado”. Somente quando silenciamos o calmor dos sentidos materiais e rejeitamos seu testemunho, sabendo-o irreal, porque não é sancionado por Deus, é que podemos ouvir a voz tranaüila e suave da Verdade.
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