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Proteção ao Consumidor

Da edição de novembro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Todos nós somos compradores e consumidores de produtos e serviços do comércio e da indústria. Pode parecer que às vezes somos explorados, sem defesa, pela comercialização de produtos ordinários, pela ganância de lucros, mais do que pelo interesse no acabamento, e por serviços que infelizmente não correspondem às promessas que antecedem a venda.

Existe uma pretensão marcante de que a mente mortal e não a Vida divina, Deus, tem uma influência significativa na direção e no controle dos negócios, e os torna iníquos. Com demasiada freqüência ocorrem a desonestidade, a falta de escrúpulos e a irresponsabilidade. Mas não precisamos ser molestados por essa pretensão.

Mediante a Ciência Cristã podemos encontrar uma boa dose de proteção ao consumidor. Ao saber quem realmente somos, filhos e filhas de Deus, a Mente imortal — incluídos em Seu universo perfeito — podemos demonstrar a proteção inata contra as imposições da mente mortal. Aliás, não somos as vítimas indefesas do pecado nos negócios, mais do que em qualquer outro contexto, e podemos prová-lo. Podemos melhorar muitíssimo nosso relacionamento com os negócios, ao compreendermos cientificamente a natureza espiritual, real, tanto do homem quanto dos negócios. Os negócios, vistos através da lente da Ciência da Vida, são espirituais e impecáveis. Os negócios reais são governados pela Vida, Deus, tanto quanto o homem real. Ambos são, de fato, e expressão de Deus.

Os negócios verdadeiros são a atividade produtiva da Vida divina e estão sujeitos apenas ao governo da Vida. São a atuação da Vida divina, sob a qual o homem de Deus se encontra abençoado, próspero e empregado. Os negócios, portanto, não consistem de máquinas, dinheiro, pessoas e outros componentes materiais. Os negócios reais, tal como o homem real, são espirituais. Os negócios reais não têm uma única característica que não esteja radicada em Deus. Os negócios não possuem substância, dinamismo, função ou ação que não estejam fundamentados na Vida divina. Os negócios reais são sempre incapazes de pecar. Quando estamos cientes disso, estamos sempre protegidos contra as pretensões do pecado que aparecem nos negócios humanos.

A vigilância e a organização do consumidor, aliadas a um certo grau de regulamentação do governo, podem ser valiosas no cenário humano. Mas um sentido mais profundo e genuinamente sanador de proteção ao consumidor, reside na certeza científica de que os negócios da Vida são incapazes de perder probidade e que o homem é a criação da Vida, e está sempre protegido pela Vida. Deus e os negócios são inseparáveis como a Vida e sua atividade.

Como cidadãos, temos uma enorme contribuição espiritual a dar aos assuntos governamentais, industriais e de consumo, quando reconhecemos e ponderamos as implicações da seguinte declaração em Ciência e Saúde de autoria de Mrs. Eddy: “Tudo quanto é governado por Deus nunca está privado, nem por um instante, da luz e do poder da inteligência e da Vida”. Ciência e Saúde, p. 215;

Em essência, o homem, o governo e os negócios são entidades espirituais sob as ordens de Deus, e uma dessas entidades não pode tirar vantagem das outras, ou intrometer-se com as outras. Não estão em disputa, nem em alianças sinistras, nem compõem agrupamentos injustos. Os direitos divinos de cada uma são correlatos e têm finalidades construtivas. Sendo reguladas por Deus, nenhuma delas é ameaçada de ser tolhida em sua valiosa função e em sua valiosa finalidade. Pelo contrário, cada uma floresce em sua atividade autorizada pela Vida. Cada uma está evidenciando, para sempre, a inteligência e a Vida divinas, e a luz e o poder a elas associados.

Em sua verdadeira natureza e desenvolvimento, o governo e o homem são ordenados por Deus e compreendem uma unidade perfeita e harmoniosa. Sabendo disso, estamos armados contra influências secretas e pressões ocultas. Podemos dar prova de que o homem, o governo e os negócios estão sempre sob o infalível regulamento do Princípio, Deus.

O pecado de desonestidade é às vezes evidente na publicidade. A publicidade informativa é legítima, mas a enganadora, não. A publicidade é uma forte influência no pensamento e nos desejos humanos, e conseqüentemente nos padrões de vida. Uma pesquisa nos Estados Unidos, feita há poucos anos, revelou que a média dos adultos está exposta a um mínimo de quinhentas e sessenta mensagens de publicidade por dia. V. Future Shock, por Alvin Toffler, p. 149; Assim, como consumidores, precisamos defender-nos contra alguns aspectos da publicidade aparentemente sujeitos à influência da mente mortal e em conseqüência propensos a defraudar, manipular ou informal mal.

Ajudamos a proteger todos os consumidores de serem enganados, quando nos compenetramos de que a única mensagem dotada de autoridade real para influenciar os homens é o Cristo beneficente. Tal como consta em Ciência e Saúde: “Cristo é a idéia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana.” Ciência e Saúde, p. 332; A mensagem do Cristo é caracterizada pela integridade do Princípio divino e pela exatidão da Verdade. Ela estimula decisões e alterações corretas, e é sempre uma bênção incomensurável. Saber disso por meio da Ciência, elimina o argumento do pensamento mortal de que podemos ser logrados ou explorados. Nossa conscientização de que Deus é o ativador dos verdadeiros negócios, ajuda a desarmar as características pecaminosas que tentem unir-se aos negócios na qualidade de atividade humana destes. Ao mesmo tempo, promove a predominância das qualidades da Vida nos assuntos da indústria e do comércio.

Na Bíblia lemos: “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar.” Ecles. 3:14. Essa é a realidade espiritual, agora. A Ciência Cristã desanuvia nossa visão para que possamos ver esse estado espiritual perfeito. E fazendo isso posemos ajudar os negócios e o governo humanos e ajudar a proteger o consumidor.

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