Quando penso nos anos que passaram, lembro com grande gratidão o quanto a Ciência Cristã significa para mim. Quando adolescente, gostava de ir às reuniões de testemunhos das quartas-feiras e desde então raramente deixei de assisti-las. Dessa maneira, foi natural tornar-me membro da igreja aos vinte anos.
Então veio a Segunda Guerra Mundial com os seus muitos problemas. Meu marido estava no estrangeiro, na ativa, e foi um desafio criar um bebê pequeno durante o bombardeio periódico de Londres. Contudo, um versículo da Bíblia foi um apoio constante: "Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). À medida que cada problema era resolvido, outro tomava seu lugar, mas a carga nunca foi esmagadora. No meio do perigo experimentei proteção constante.
Quando nossa família emigrou para o Canadá em 1948, houve muitas lições para aprender, algumas bem difíceis. As extraordinárias promessas de apoio e proteção dadas na Bíblia e no livro-texto, Ciência e Saúde, de autoria de Mrs. Eddy, ainda estavam conosco e fomos protegidos de cometer erros de julgamento, na proporção em que colocávamos em prática essas verdades.
Os ensinamentos da Ciência Cristã com referência à idade são muito práticos. Mrs. Eddy escreve à página 244 do livro-texto: “O homem, na Ciência, não é nem jovem nem velho.” Confiando nessa declaração, pude freqüentar a universidade, quando já de meia-idade, e obter um diploma. Foi uma experiência notável e as verdades da Ciência Cristã trouxeram profundidade e critério aos meus estudos.
Também gostaria de contar uma cura que aconteceu há vários anos. Naquela época eu não tinha conseguido um cargo para o qual havia me preparado, e estava extremamente desapontada e ressentida. De repente, vi que uma protuberância estava aparecendo no meu rosto. Pedi tratamento a um praticista da Ciência Cristã mas por muitos dias um medo intenso parecia prender minha atenção aos sintomas físicos. Um dia o praticista disse-me: “Deus vê o reflexo de Si mesmo em você.” Nesse momento, tive uma clara percepção da verdadeira relação do homem com seu Pai amoroso, Deus, e a então mesmérica atração para a coisa temida se rompeu.
Uma modificação aconteceu no problema, mas a cura não foi completa. Por diversas semanas tive que aprender a vigiar continuamente meus pensamentos, a expressar alegria, a ver-me como a filha perfeita de Deus e a ser constantemente grata por Sua bondade. Finalmente todo o desapontamento e o ressentimento cederam. O hino nº. 16 do Hinário da Ciência Cristã foi uma grande bênção. A segunda estrofe diz:
És fonte de poder
Que louvo sempre mais.
A Vida é perene Amor,
Traz bênçãos eternais.
Então veio a cura completa.
Sou grata pelas muitas bênçãos, pela compreensiva ajuda de nossos consagrados praticistas, pela alegria de servir como Leitora e pelo esclarecimento da instrução em classe.
Vancouver, Colúmbia Britância, Canadá
