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Ignorar o Mal Não É Ciência Cristã

Da edição de novembro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Ignorar o mal na esperança de que ele desapareça não é Ciência Cristã. Aceitar essa suposição é cair numa armadilha preparada pela mente mortal, que forja essa falsa concepção muito difundida, esforçando-se por evitar ser exposta e destruída.

Muitas vezes essa consciência material e false convence aquele que estuda a verdade, de que a Ciência Cristã é uma espécie de pensamento desejoso, perdendo-se assim seu objetivo. Muitas vezes isso ilude o estudioso desta Ciência para que, quando se empenha em obter redenção e cura, creia ser desnecessário rejeitar e negar especificamente o mal.

Essa ação ardilosa e retardadora da mente carnal precisa ser firmemente atacada. Com nossas orações científicas e nossas testemunhas ativas, podemos combater as tentativas do magnetismo animal de privar a humanidade da verdade do ser espiritual.

Qualquer pessoa que faça uma avaliação completa, honesta e imparcial dos registros de curas obtidas atravês da Ciência Cristã, chegará à conclusão de que elas foram obtidas pelo uso do mesmo método, poderosamente preventivo e curativo, ensinado e praticado há muitos anos por Cristo Jesus. No capítulo dezessete do livro de João, o autor mostra como o Mestre orava ternamente pela proteção daqueles que tinham aceitado seus ensinamentos. Afirmava a inviolabilidade e o poder de sua mansagem pelo reconhecimento de que ela vinha do Pai, e Lhe pedia que cuidasse daqueles que tinham sido receptivos. Ele disse: “Porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste e eles as receberam.. .. É por eles que eu rogo.. .. que os guardes do mal”. João 17:8, 9, 15;

Empenhemo-nos em apoiar a nova, se bem que antiga, mensagem da Ciência Cristã, com igual compreensão e devoção. Vigiemos, para que aqueles que estão preparados para receber essa mensagem não possam ser privados de suas bênçãos, devido às maquinações do mal. Posemos saber todos os dias que nosso Pai-Mãe Deus é a única Mente. Podemos ver que Ele é por isso a grande e única fonte de informação, conselho e orientação. O mal, ou mente mortal, que afirma ser a nossa mente, é uma contrafação total. Na realidade, não possui poder algum para enganar ninguém quanto à natureza da revelação atual da Verdade de Deus.

Sabemos que em realidade o homem nunca precisa procurar a verdade. Já a possui em sua totalidade. A Ciência Cristã mostra que o homem é o filho amado de Deus, é Sua expressão espiritual individualizada. Está sempre plenamente consciente da natureza de seu Pai e de sua própria natureza como filho de Deus. E está plenamente receptivo ao contínuo e abundante fluir de pensamentos de alegria e satisfação que lhe vêm de sua fonte divina. Não há mente maligna que possa se opor a essa atividade ou confundir o homem verdadeiro.

Nossa contemplação diária e devotada dessas verdades imutáveis é de grande importância. Ajudará a impedir as tentativas do mal, de, por meio de seus falsos argumentos, desviar a humanidade da Ciência Cristã. Cada vez mais, os pesquisadores conscientes começarão a enxergar através da ilusão da mente mortal e a voltar-se sem embaraço para a Palavra de Deus.

Nossas orações científicas e diligentes também nos mantêm alerta para a necessidade de reconhecer as pretensões da mente mortal, enfrentá-las sem temor e negar-lhes qualquer realidade ou poder. Não seremos enganados pela tentação de equacionar a Ciência Cristã com uma mera expectativa alegre, supondo que, por ser o bem a única coisa que realmente existe, nada mais precisa ser considerado. O Cristo, a Verdade, de fato nos dá o verdadeiro aspecto de Deus e mostra-nos que o homem já é completamente bom e perfeito na Sua semelhança. Mas ele é a “divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado”, Ciência e Saúde, p. 583; conforme nos diz Mary Baker Eddy em seu livro Ciência e Saúde.

Os registros bíblicos mais de uma vez nos mostram como individuos com a mente espiritualizada conseguiram grandes vitórias sobre diferentes formas do mal, à medida que as enfrentavam com retidão e anulavam suas afirmações de poder ao reconhecerem a supremacia e a onipotência de Deus. A luta de Jacó contra um falso conceito do homem e sua vitória, Moisés manuseando a serpente e assim vencendo o medo, a recusa de Neemias em ceder às ameaças de seus inimigos na reconstrução do muro, as canções de louvor a Deus de Paulo e Silas na prisão e sua libertação — todos mostram a importância de se repudiar ativa e inteligentemente o mal, ou magnetismo animal, em suas várias formas.

Cristo Jesus foi ríspido e rigoroso em suas respostas às várias sugestões da assim chamada mente maligna, quando foi tentado no deserto. Conhecendo sua filiação espiritual com Deus, que é todo-poderoso, ele tinha confiança de que não poderia ser influenciado por nenhuma pretensão de poder do mal. Ele disse: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto.” Mateus 4:10; Essa rejeição das tentações do mal, junto com o influxo de inspiração espiritual que daí resultou, foi seguida pelo começo de seu grande ministério de pregação, ensinamentos e curas.

A Ciência Cristã nos capacita a lidar plena e prontamente com qualquer tipo de mal que entre em nossa experiência. Não lhe damos poder ou importância, mas também não ignoramos o mal. Ao invés disso, nós o tratamos baseados no conhecimento de que Deus é Tudo, o que exclui qualquer possibilidade de mal.

Compreendemos que Deus em Sua natureza como bem infinito não poderia causar o mal. Em Sua natureza de Amor que a tudo envolve, Ele não poderia afligir a Seus filhos. Sabemos que essas verdades agem como lei e devem destruir as imposições espúrias da mente mortal.

Ao mesmo tempo, reconhecemos que precisamos pôr nosso pensamento e modo de vida em harmonia com as verdades que declaramos. Tendências pecaminosas, ódio, rancor, críticas e outras similares, são as características da mente carnal. Quando as acolhemos, permitimos que o mal e suas pretensões de que existe mente separada de Deus, nos governem. Mas nosso esforço em pôr nossas vidas de acordo com o nosso conhecimento de que somente Deus, a Mente divina, governa o homem verdadeiro, contradiz as pretensões do mal, trazendo proteção e cura.

As orações na Ciência Cristã são preeminentes orações de alegria e reconhecimento, de gratidão pelo amor e poder de Deus que a tudo envolve. Mrs. Eddy, porém, sabia através de duras experiências, que as mentiras do magnetismo animal devem ser enfrentadas com o poder da Verdade compreendida e assim ser vencidas. Ela escreve: “Expulsai toda espécie de mal. «Pregai o evangelho a toda criatura». Dizei a verdade a toda forma de erro.” Ciência e Saúde, p. 418.

Ao contrário da astúcia e das sugestões enganosas da mente mortal, a Ciência Cristã não prega que meramente se ignore o mal, com otimismo, bem como suas situações aflitivas. Ao invés disso, ela requer que o mal de qualquer espécie seja destruído da única maneira que o pode ser — pelo reconhecimento de que o mal não existe na criação infinitamente boa e espiritual de Deus. Trabalhemos e oremos por um reconhecimento mais amplo e mais justo da verdadeira natureza desta religião, apressando dessa forma o dia em que a Palavra sanadora de Deus enriquecerá a experiência de toda a humanidade.

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