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Em 1910 meus pais deram-me uma Bíblia...

Da edição de fevereiro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Em 1910 meus pais deram-me uma Bíblia por ocasião do meu sétimo aniversário. Ainda a possuía e lia bastante regularmente até mais ou menos vinte anos atrás. Então certa noite, durante um debate sobre religião entre amigos, um deles emprestou-me um exemplar de Ciência e Saúde de autoria da sr.a Eddy. Essa foi a primeira vez que ouvi algo a respeito da Ciência Cristã. Não posso descrever por meio de palavras a alegria que me veio graças à compreensão da Bíblia, que Ciência e Saúde me deu. Quase não me preocupei com comida até terminar a leitura desse incomparável companheiro da Bíblia.

Talvez eu devesse mencionar que Ciência e Saúde veio-me justamente no dia em que resolvi deixar de fumar e me propus a dar um melhor exemplo aos nossos filhos. Antes já havia tentado e fracassado, mas quando li e compreendi algo sobre a minha natureza divina como filho de Deus, essa cura, que foi a primeira que eu tive, foi instantânea e permanente.

Nossa casa e nossa fazenda ficavam e ainda ficam a trezentos e vinte quilômetros de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista. Logo pedi admissão como membro e fui aceito. Sou muito grato pelo amoroso alento recebido naquela época e pela provisão, feita nos estatutos da igreja filial, referente à frequência à igreja por parte de membros que moram em zonas rurais. Sou grato por ser membro de A Igreja Mãe. O estudo da Lição-Sermão semanal no Livrete Trimestral da Ciência Cristã ajuda os membros que vivem em zonas distantes a se sentirem incluídos e os periódicos trazem inspiração e ânimo nos artigos e testemunhos.

Uma experiência que me deu muita alegria aconteceu quando estávamos em férias na Grã-Bretanha há uns dez anos. Enquanto minha esposa e eu estávamos desfrutando nossa primeira visita ao oeste da Escócia, fui repentinamente impelido a voltar à East Anglia, chegando à casa de minha irmã na madrugada do dia seguinte. Então, após um breve sono e uma ligeira refeição, segui até a fazenda de meu irmão no condado vizinho. Lá fui recebido por minha cunhada, que disse: “Elizabeth está muito doente. Você quer subir para vê-la?” Fui imediatamente. A filhinha deles, de aproximadamente um ano, tentava levantar as mãos para mim e por isso pedi para segurá-la. Quando a peguei em meus braços senti que não estava delicada e flexível como é normal num bebé, mas rígida como uma tábua. Enquanto passeava com ela e mostrava os pardais na árvore e os patos no banhado, apercebi-me com gratidão do quanto amávamos um ao outro e o quanto Deus nos amava a ambos. Logo Elizabeth suspirou, afrouxou a posição em meus braços e voltou novamente ao normal. Então coloquei-a no berço, onde dormiu, segundo me disseram, até a manhã seguinte, quando acordou os pais pulando no berço. Antes de minha chegada, meu irmão e a esposa, que acreditavam na cura por meio da oração, tinham providenciado para levá-la a um hospital, ao ver que Elizabeth não se restabelecia. Após minha visita, apesar da criança parecer bastante bem, decidiram fazer a consulta. Os médicos fizeram certos exames e chegaram à conclusão de que ela estava com meningite, mas não podiam compreender por que o vírus estava neutro ou morto, como eles o explicaram.

Não vi mais Elizabeth até oito anos mais tarde, quado fui saudado por uma simpática e carinhosa colegial irradiando boa saúde.

Na Austrália, para satisfazer um colega de clube (que disse que na minha idade certamente precisaria de uma lente na mira do rifle que usava em competições de tiro à distância), fui a um oculista especializado em ajudar atiradores. Após o exame, ele disse que meus olhos estavam muito bons e não precisavam de lentes, mas que sentia muito ter de dizer-me que uma catarata estava se desenvolvendo e aconselhou-me ir a um especialista. Agradeci e disse que conhecia um praticista da Ciência Cristã que seria capaz de ajudar-me. Eu vinha sentindo problemas nos olhos havia algum tempo. Durante o ano, com o trabalho de oração de um devotado praticista, ocorreu a cura. Quando novamente visitei o oculista mais ou menos quatro anos mais tarde, ele disse que a catarata tinha se desvanecido completamente. Ainda não sei em que olho foi!

O Salmista expressa meus sentimentos sobre essa e muitas outras curas e problemas resolvidos: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades” (Salmos 103:2, 3).

Espero que, se este meu primeiro testemunho escrito for publicado, encoraje alguém que mora longe de qualquer igreja a que se decida e se torne membro, pois acho que a Ciência Cristã é uma religião muito prática, que dá completo apoio a todos os seus estudantes.

A sr.a Eddy escreve em Ciência e Saúde: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (p. 494).

Sou grato a Deus pelo Seu amoroso cuidado para com todos os Seus filhos e também a Seu Filho, Cristo Jesus, por dar-nos o cristianismo. Também sou grato à sr.a Eddy a quem Deus revelou a Ciência Cristã.


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