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Obediência à Vontade de Deus

[Original em alemão]

Da edição de fevereiro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Cristo Jesus era absolutamente obediente a Deus. Isso fez com que pudesse levar a efeito as obras que o Pai planejara para ele.

Quando nos deixamos guiar pela nossa própria vontade, separamo-nos de Deus e de Suas bênçãos. Teremos nos submetido então à mente mortal, a consciência material, e não deveremos ficar surpresos se passarmos por desapontamento. Por certo não podemos receber bênçãos em paga da desobediência.

A vontade de Deus para conosco é a de amar, de dar, de curar e de consolar todos os que encontramos na vida diária. Só poderemos agir dessa maneira quando estivermos dispostos a abandonar aquilo que, de acordo com os sentidos mortais, tenhamos planejado, e quando, em vez disso, confiarmos inteiramente no Pai. Tão logo tenhamos o desejo sincero de fazer somente a vontade de Deus, nossa vida diária melhorará enormemente. Aprenderemos a abandonar todos os pensamentos egoístas e a subordinar-nos inteiramente à vontade divina.

A vontade própria parece contradizer e inverter a bondade e o poder de Deus, e produzir obstáculos mentais que prejudicam a saúde e a harmonia. A irritação, o ressentimento, o medo e a melancolia são apenas alguns dos sentimentos que prevalecem no modo de pensar da mente mortal voluntariosa. Não obstante, o sentido mortal dissolve-se no seu nada inicial ante o esforço persistente de obedecer à vontade de Deus e de compreender a verdadeira identidade do homem espiritual criado por Deus.

A atividade espiritual que traz a compreensão verdadeira do homem como ele é em realidade, constitui um despertar maravilhoso do sonho material. Revela o homem de Deus, Sua perfeita manifestação. Esse é o novo nascimento que se dá no nosso pensamento. Abandonamos a antiga noção de que o homem tem seus desejos e aspirações autocentralizados, e transformamos o nosso pensamento para que se harmonize com o Pai. Para estarmos em unidade com o Pai, precisamos encarar-nos como filhos de Deus e depositar nossa confiança no Pai, recusando-nos a duvidar, amando e obedecendo o Pai e sendo gratos por vivermos continuamente no Seu amor.

Paulo escreveu aos colossenses: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.” Coloss. 3:2, 3; O Cristo, a Verdade, é a divina mensagem de Deus, que eleva a consciência humana. O Cristo nos desperta. Ele cura e ajuda-nos a ver e a sentir que somos o reflexo perfeito da Mente todo-atuante, Deus. O Cristo nos revela Deus. Vem aos sentidos corpóreos e destrói o erro. Só quando a consciência humana tiver sido transformada desse modo, é que poderemos dizer que estamos fazendo a vontade de Deus, vivendo a vida que Deus nos deu.

O poder de Jesus sobre o pecado, a doença e a morte deveu-se à sua constante obediência a Deus, à sua unidade com a vontade de Deus. O Mestre disse: “Eu desci do céu não para fazer a minha própria vontade; e, sim, a vontade daquele que me enviou.” João 6:38; Quantas vezes estivemos dispostos a confiar inteiramente em Deus? Será que realmente pomos nossa confiança em Deus quando oramos: “Faça-se a tua vontade”? Mateus 6:10; A mera declaração de que Deus é Amor não é suficiente para nos trazer as bênçãos que a vontade perfeita de Deus tem preparadas para nós. No momento em que estivermos preparados para abandonar os desejos e as aspirações egoístas e pessoais, e soubermos que Sua vontade é para o bem universal, teremos posto tudo sobre os ombros dEle e estaremos deixando que a lei do Amor opere.

Por intermédio da oração chegamo-nos para perto de Deus em nossos pensamentos e em nossas vidas, e sentimos a vontade divina que conduz a bênçãos para todos. Alegremente podemos estar na expectativa de cada dia, na consciência do bem infinito que é suficiente para satisfazer a todas as necessidades. “É impossível que o homem perca qualquer coisa de real, quando Deus é tudo e está eternamente com o homem”,Ciência e Saúde, p. 302; escreve a sr.a Eddy em Ciência e Saúde.

A matéria e suas limitações não são componentes da existência do homem real. As crenças mortais que procedem do cérebro material, são ilusões. Deus é Mente, a única fonte da substância, ou das idéias, e o homem é Seu reflexo. Temos de chegar a entender que o cérebro não tem relação com a Mente divina, a consciência única e infinita. Deveríamos conscientemente manter no pensamento só as vastas e imutáveis habilidades e possibilidades do homem real.

A confiança absoluta naquilo que é espiritual reduz nossa confiança naquilo que é material, e faz com que andemos na senda que leva a Deus. O pensar não se espiritualiza por fazermos declarações vagas sobre a verdade, declarações estas que nos causem satisfação própria, mas por nos empenharmos leal e constantemente pela compreensão vitoriosa de que Deus é onipotente e supremo. O homem de Deus expressa somente inteligência, espontaneidade e inspiração divina. Descobriremos que em caso de necessidade podemos calma e confiantemente ter fé no domínio completo da Mente divina.

Jesus, nosso Guia, reconhecia a verdadeira natureza de Deus e de Sua criação espiritual. Mantinha o pensamento ativamente relacionado com a Mente divina. Por isso foi capaz de amainar a tempestade, alimentar a multidão, curar os doentes e ressuscitar os mortos. Temos plenos motivos para sentir gratidão pelo fato de que na Ciência Cristã, dispomos dos meios para empreendermos prática e eficientemente o estudo da verdade espiritual do ser. Se desejamos que a vontade de Deus se faça, precisamos compreender Deus como Amor, como Espírito oni-ativo que é inteiramente inteligente e bom, e essa vontade nos trará satisfação e uma sensação de segurança.

Os planos humanos freqüentemente não dão certo, e terminam em apreensão, desapontamento e amargura. Para enfrentar essas reações emocionais, temos de saber com absoluta certeza que toda situação está inteiramente nas mãos de Deus. Bem cedo veremos que a solução do problema está presente, esperando apenas nosso reconhecimento.

Em Ciência e Saúde a sr.a Eddy escreve: “O homem caminha na direção em que olha, e onde estiver seu tesouro, aí estará também seu coração.” ibid., p. 451; Uma pessoa que procura compreender fielmente a natureza de Deus, o Princípio divino do universo infinito, demonstra que não é acidente ou acaso, mas a lei da eterna harmonia de Deus, que governa o universo. Vive em obediência à lei de Deus e conhece a orientação constante dessa lei e sua proteção que a todos envolve.

Ao manifestar a boa vontade de nos despirmos do velho homem, do sentido falso e materialista das coisas, e ao pôr a consciência em harmonia com Deus, todos podemos adquirir a convicção de que a Vida é Deus. Quando reconhecemos que o Ego único é o Espírito, Deus, penetramos na consciência da eternidade da Vida. O homem é a expressão de Deus e é muitíssimo precioso ao seu criador. Deveríamos já estar vivendo no céu, não apenas esperá-lo para o futuro.

O céu está dentro de cada um no momento em que se começa a expressar Deus diariamente por meio das qualidades herdadas do Pai. Essas qualidades são saúde, força, alegria, sabedoria, destemor, graça e pureza, bem como amor abnegado. Aquele que faz a vontade de Deus expressando a natureza dEle, aprenderá que, como Jesus disse: “Mais bem-aventurado é dar que receber.” Atos 20:35.

Fazer a vontade de Deus assegura-nos que nunca estamos separados da orientação e do governo de Deus, o bem, que a tudo envolve. Nossos dias estarão alegremente preenchidos com a atividade espiritual que abençoa não apenas a nós, mas a todos os que nos vierem ao pensamento. Somos gratos porque Cristo Jesus, o Mestre, possuiu o Espírito divino em plena medida e nos mostrou o modo de, com alegria, sermos obedientes à vontade do Pai. Essa união com a Mente divina liberta-nos de toda sensação de responsabilidade pessoal, de preocupação e medo, e traz-nos paz, ânimo e a segurança do cuidado protetor de Deus.

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