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Se eu fosse enumerar todas as bênçãos que...

Da edição de fevereiro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Se eu fosse enumerar todas as bênçãos que obtive desde que a Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris’tiann sai’ennss. surgiu em minha vida, não saberia por onde começar. Numerosas curas me vêm à mente.

Uma das primeiras foi a de uma admirável proteção que tive enquanto nadava numa piscina a bordo de um navio. Um companheiro de viagem deu um salto ornamental do trampolim e caiu sobre minha cabeça. Meu pescoço ficou deslocado para frente e fiquei muito amedrontada. Muitos curiosos acercaram-se de mim, mas eu lhes disse que estava bem e dei um jeito de me afastar para uma parte do navio onde pudesse ficar a sós.

Aí, declarei com firmeza que, como filha de Deus, jamais havia sido tocada. O medo agressivamente queria me fazer crer que eu estava seriamente contundida. Eu, porém, apesar de meus temores, persisti em minhas declarações da verdade sobre a minha invulnerabilidade espiritual ao mal ou dano de qualquer espécie. Estava escalada para uma competição de ténis de bordo naquela tarde, mas o meu estado físico era tal que me parecia impossível dela participar. Eu sabia, entretanto, que meu dever era o de permanecer firme com Deus, portanto fui, e joguei a partida. O pescoço ainda parecia fora de lugar, mas o mesmerismo havia sido destruído e o meu medo havia diminuído. Em um dia, mais ou menos, com exceção de uma pequena rigidez, o problema ficou curado.

Minha mais notável cura deu-se há muitos anos. Certa manhã, descobri uma saliência em meu corpo. Fiquei alarmada e imediatamente volvi-me a Deus em oração. Estas palavras me ocorreram: “Deus me ama.” Apeguei-me a essa verdade e procurei entender a sua grande significação. Senti a necessidade de apoio metafísico mediante oração e telefonei então a uma praticista da Ciência Cristã. Sua confiança absoluta no poder sanador da Verdade proporcionou-me grande inspiração. Disse-me que eu deveria manter constantemente em meu pensamento a verdade, e isso faria com que o erro desaparecesse. Procurei fazer exatamente o que ela recomendara, estudando diariamente a Lição-Sermão do Livrete Trimestral da Ciência Cristã e pesquisando com o auxílio das Concordâncias.

A cura não foi rápida, pois a princípio preocupava-me em inspecionar o estado físico a fim de verificar se havia algum progresso. Houve ocasiões de intensas trevas e maus prognósticos. Finalmente, um dia, quando o tumor começou a ficar dolorido, essa sensação me fez despertar. Algumas afirmações de “a exposição científica do ser” vieram à minha mente, uma das quais é: “Não há vida, verdade inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, p. 468).

Percebi, então, de maneira bem clara, que, por causa da totalidade do Espírito, o problema era pura ilusão e, em realidade, Insubstancial, e não um acontecimento presente. A sensibilidade cedeu naquele dia e não voltou a se manifestar.

Contudo, ainda não estava bastante convencida para poder resistir à tentação de inspecionar o meu estado físico. Um dia, para mim memorável, a praticista me telefonou e, com grande amor e alegria, disse-me que naquele dia em seu trabalho metafísico para mim, ela havia percebido tão claramente a completa irrealidade daquele mal, que chegara então à conclusão de que ele jamais tivera um começo e portanto não podia continuar. Fiquei tão impressionada pela convicção e alegria expressas em sua voz e sobretudo pelo fato significativo de ela ter sido impelida a me telefonar, que, ao repor o receptor no gancho, senti uma esperança invadir minha consciência. “Ela percebeu a verdade nitidamente”, pensei. “Isso significa que a cura está próxima.” Uma onda de amor e gratidão pelo trabalho sincero que a praticista fizera durante algumas semanas, arrebatou-me. Decidi naquele exato momento que não mais atrapalharia a demonstração como vinha fazendo. De agora em diante não mais contemplaria o corpo, pois devia dar à verdade uma chance de operar.

Durante uns dois ou três dias afirmei com júbilo que a Verdade, quando compreendida, cura, e que a praticista não poderia ser privada dos frutos de seu trabalho. Ela merecia a sua recompensa. Mais alguns dias se passaram e comecei a notar que minhas roupas estavam mais folgadas. Naquela semana fiquei completamente curada, sem nenhum vestígio daquele mal.

Mais recentemente outras saliências como verrugas em minhas mãos desapareceram gradualmente quando uma praticista me disse: “Você não tem manchas nem máculas.” Ao considerar a pureza de uma idéia espiritual, pude ver a impossibilidade de que minha consciência abrigasse qualquer pensamento impuro ou enegrecido.

A Ciência Cristã tem sido de valor inestimável para mim, em minha profissão como concertista de piano. A auto-depreciação e o medo cederam a uma grata aceitação do fato de que eu nada posso fazer de mim mesma, pois reflito a inteligência divina.

Meu coração transborda de gratidão para com Mary Baker Eddy, pelo seu trabalho incansável e desprendido em prol da humanidade, para com o nosso Guia, Cristo Jesus, e acima de tudo para com Deus, ao qual diariamente procuro conhecer melhor como Pai-Mãe cheio de amor e sempre acessível.


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