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Decorar o nascimento de Jesus

Da edição de dezembro de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


“Ó vinde, adoremos!” É como a conhecida canção de Natal nos exorta. À medida que em dezembro se aproxima o clímax da temporada natalina, essa canção ressoa mais em nossos ouvidos. Ela se refere ao menino Jesus, e a cristandade toda responde prazenteiramente ao chamado para comemorar esse nascimento. A Sr.a Eddy certa vez escreveu numa mensagem de Natal: “Esse dia memorável, coroado pela história da idéia da Verdade — seu advento e nascimento terrenos — é especialmente caro ao coração dos Cientistas Cristãos, a quem o aparecimento do Cristo num sentido mais amplo, é tão precioso e está carregado de bênçãos divinas para a humanidade.” Miscellaneous Writings, p. 320;

Graças à Ciência Cristã todos os anos podemos aprender mais acerca do significado profundo desse acontecimento maravilhoso. Desse modo chegamos a adorar cada vez mais o Cristo, a Verdade, e a honrar Jesus, o mais alto representante do divino Pai universal a vir à terra. E nossa homenagem se expressará sob formas mais espirituais e, portanto, mais apropriadas.

É impossível superestimar a importância que tem para o mundo — para nós — a vinda à terra dessa criança, Jesus. Trouxe ela para a humanidade a idéia verdadeira e espiritual de Deus, a qual, é bem mais poderosa para abençoar do que todos os meios humanos. Decerto temos a sabedoria de adquirir uma compreensão tão profunda e completa das implicações do seu advento terreno, que este ficará indissoluvelmente impregnado na memória. A Sr.a Eddy diz: “É bastante apropriado que os Cientistas Cristãos decorem o relato do nascimento de Jesus. A ele, que trouxe uma grande luz para todos os séculos e disse que seu fardo era leve, deve-se de fato render homenagem — mas isso é totalmente inadequado.” ibid., p. 374;

Entre as muitas lições espirituais que Cristo Jesus ensinou estava a do terno significado da paternidade de Deus — do amor de Deus por Seus filhos, das bênçãos abundantes que Ele lhes confere, da Sua lei universal e imparcial, da garantia de justiça e do bem infinito dado individualmente a cada uma das criaturas que Ele criou. Pelo seu modo espiritual de pensar e de viver Jesus mostrou como todos podem alcançar a paz suprema e a harmonia do ser verdadeiro. Ele definiu os benefícios e os requisitos para cidadania no reino do céu, onde reina o Princípio divino, o Amor, e o homem vive em dimensões de infinidade e eternidade, em vez de nas limitações de espaço e tempo.

Jesus não veio somente ensinar mas provar a verdadeira presença da Vida divina com todas as suas bênçãos. Num crescendo de demonstração ele trouxe à luz o universo perfeito e espiritual de Deus, ao dissolver o sentido material que parece esconder esse universo mediante falsas imagens de limitação, doença, desarmonia mental e corporal, e a derradeira extinção. Por fim, depois de emergir do confinamento do túmulo, Jesus, na ascensão, descartou-se inteiramente da forma material. Provou na sua própria experiência que a mortalidade era apenas um conceito falso a ocultar a verdade do ser eterno e sempre presente.

A humanidade não recebeu dádiva maior do que esta, vinda de Deus — o exemplo visível e tangível do Cristo, a Verdade, mostrando como, passo a passo, todos nós podemos elevar-nos acima do sentido mortal a fim de provar nossa própria identidade perfeita e imortal. Se no presente o lampejo de nossa compreensão acerca do Cristo parece minguado, pouco desenvolvido, inadequado para penetrar nas densas nuvens do sentido material que nos parecem cercar, podemos achar consolo no fato de que o seu mais alto representante apareceu primeiramente como uma criancinha recém-nascida, pequena e desamparada. Mais tarde, a criancinha havia de crescer até alcançar a varonilidade, e a idéia divina desenvolver-se a fim de ao mundo trazer salvação de todas as crenças mortais — um fato que os sábios e vigilantes de sua época reconheceram e acalentaram.

Se pudermos discernir dentro em nós e no mundo, até mesmo o menor lampejo da idéia-Cristo, podemos alegrar-nos, pois esse é o precursor da redenção total do pecado e da mortalidade que deve vir a nós por meio da Ciência que Jesus ensinou. Deveríamos apreciá-lo e acalentá-lo do mesmo modo que os pastores e os Magos outrora prestaram homenagem ao menino Jesus. O Cristo, a Verdade, que ele veio provar, não se restringe a uma época. Até por meio dos mais tênues vislumbres que dele tenhamos, ficamos ligados a Jesus ao trabalhar no propósito de Deus para o esclarecimento do mundo.

A Sr.a Eddy conta-nos de uma ocasião em que lhe perguntaram: “Voltou o Cristo novamente à terra?” Continua ela: “«Cristo nunca nos deixou», respondi; «Cristo é a Verdade, e a Verdade — o Salvador impessoal — está sempre aqui».” ibid., p. 180;

E assim acontece que todo ano, pelo fim de dezembro, os cristãos, em toda parte, gostam de prestar homenagem ao fundador de sua fé por lembrarem e acalentarem em seus corações a história do seu aparecimento: “Naqueles dias foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. ... José também subiu da Galiléia... a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida... E ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura.... E subitamente apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” Lucas 2:1-14.

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