Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Não há moléstia na realidade

Da edição de dezembro de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


Na Ciência Cristã a moléstia é curada graças ao reconhecimento de que ela é irreal. Negar a realidade da moléstia tem sua base nesta clara compreensão: que Deus, o bem, é a fonte da perfeita saúde e da harmonia, e que Deus, o Tudo-em-tudo, não pode ter oposto. Por não ter lugar real, ou poder, a discórdia é uma ilusão.

Em Ciência e Saúde a Sr.a Eddy declara: “Não existe moléstia.” Ciência e Saúde, p. 421; E, ao mostrar o emprego dessa verdade absoluta, na experiência humana, ensina-nos o seguinte: “De início, argumenta mentalmente, não em voz alta, que o paciente não tem moléstia e formula o argumento de maneira que destrua a evidência da moléstia. Insiste mentalmente que a harmonia é a realidade e que a doença é um sonho temporal. Compenetra-te da presença da saúde e do fato de que o ser é harmonioso, até que o corpo corresponda às condições normais de saúde e harmonia.” ibid., p. 412;

Ficar sabendo que não existe moléstia é uma experiência que nos enriquece e liberta. Esse conhecimento, porém, não vem através da mera compreensão intelectual da letra da Ciência Cristã. A demonstração de evitar e curar uma doença é o melhor mestre. A compreensão de Deus, o Espírito, como sendo todo poder e toda presença, como a única Vida, substância e inteligência, e do homem como Sua semelhança perfeita, eleva nosso pensamento para que vejamos a realidade e nos capacita a discernir o nada da imperfeição e do sofrimento.

Esta declaração profunda: “Não existe moléstia”, contradiz ousadamente o testemunho do sentido físico. A Ciência Cristã, entretanto, não ignora a necessidade de se destruir a ilusão de moléstia da qual as pessoas sofrem. Expõe a origem da doença como sendo mental. Revela que a doença é uma crença falsa da consciência mortal e não o estado real do homem. Ao compreendermos em sua totalidade a declaração da Ciência Cristã, vemos que a doença é mesmerismo e que dela podemos libertar-nos despertando da experiência desse sonho.

“Para aquele que cura de acordo com a Ciência Cristã”, declara Ciência e Saúde, “a doença é um sonho do qual o paciente precisa ser despertado. A doença não deveria parecer real ao médico, porquanto é demonstrável que o modo de curar o paciente consiste em fazer que compreenda que a doença é irreal. Para tanto o médico precisa compreender que, segundo a Ciência, a moléstia é irreal.” ibid., p. 417;

A doença é a ausência hipotética da saúde. O que conhecemos a respeito da saúde perfeita na Mente divina, dá-nos a compreensão da nulidade da doença. Compreendendo que a saúde é real e espiritual, podemos provar que ela está sempre presente conosco.

Isso não é difícil quando admitimos que a verdadeira substância é Deus, o Espírito. Uma vez que não há discórdia no Espírito, não pode manifestar-se discórdia no homem, o reflexo espiritual de Deus. Tudo o que Deus faz é perfeito. Nada pode modificar esse fato. A perfeição de Deus e do homem é a base da cura na Ciência Cristã, a qual demonstra que não existe moléstia. Quando se sabe que o homem é espiritual e perfeito, a ilusão da doença deixa de parecer real.

A imagem de Deus nunca esteve sujeita à doença ou ao erro de qualquer espécie. Dor, ação imperfeita, indisposições, são ilusões da crença mortal e não existem no homem que Deus criou. O homem imortal nunca foi e não pode ser o agente ou veículo da doença. Sendo sua substância e seu ser a evidência espiritual da Vida, da Verdade e do Amor divinos, o homem nunca é menos que perfeito. A cura de uma moléstia na experiência humana, é a destruição de uma mentira na consciência humana. Não é a modificação do homem real; é a prova de que o verdadeiro ser e a verdadeira ação do homem são sadios e harmoniosos.

Apesar do testemunho do sentido material, podemos elevar nossos corações em gratidão pela evidência do sentido espiritual que assegura que, na realidade, a saúde perfeita não tem oposto. Quando Maria e Marta solicitaram a Jesus que viesse em socorro do irmão delas, Lázaro, que estava doente, o Mestre esperou alguns dias. Quando chegou, Lázaro havia morrido.

Cristo Jesus, porém, não aceitou a falsa crença de que há verdade na moléstia e de que o homem pode morrer em conseqüência de doença. Ao invés disso, elevou o pensamento acima da matéria e expressou gratidão a Deus porque tudo estava bem. Com confiança irrestrita, exclamou: “Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves.” João 11:41, 42; Completamente consciente da eterna perfeição do homem e de sua continuidade no Espírito, Jesus apresentou Lázaro vivo e completamente curado.

Às vezes, em nossas orações, chegamos a um nível em que se obteve grande melhora mas não a cura completa. Ao argumentarmos mentalmente nosso caso, precisamos ter o cuidado de lembrar que tudo está perfeito agora mesmo — que não há nem mesmo um pouquinho de doença. Metaforicamente, o homem perfeito não está dentro de um buraco do qual tenta sair. Nunca houve tal buraco.

Sem dúvida, o progresso humano é indispensável e precisamos ser gratos por ele. Mas se os sentidos materiais apresentam um indivíduo que está saindo de um problema, deveríamos estar atentos para perceber que o homem real já está livre. Ele está bem, agora. O progresso humano e a cura permanente se realizam quando admitimos a presença apenas da saúde e da harmonia. Uma vez que Deus é “tão puro de olhos, que não [pode] ver o mal, e a opressão não [pode] contemplar” Habac. 1:13., o Amor divino, o Princípio perfeito, ou Mente, que cria e governa o homem, não toma conhecimento de moléstia. Nem tampouco a manifestação da Mente, o homem, toma conhecimento dela.

Compreendidas cientificamente à luz da Verdade, estas três palavrinhas — “Não existe moléstia” — têm a capacidade de curar o caso mais difícil. As palavras representam uma idéia divina, uma mensagem de Deus. O desdobramento do significado espiritual dessas palavras na consciência humana, é o resultado do Amor divino a despertar-nos do sonho de que a perfeita saúde está ausente. Embora Deus não tenha consciência do sonho, Ele é nosso auxílio sempre presente, quando o sonho parece agigantar-se e apresentar-se como real.

A idéia correta que rompe o mesmerismo da moléstia, é Emanuel, “Deus conosco”. É a presença do Amor infinito — é o Cristo, a Verdade, a salvar-nos, a elevar-nos à consciência perfeita de que Deus é Tudo-em-tudo e de que tudo está bem. Quando se desdobra esta compreensão espiritual de Deus perfeito e homem perfeito, sabemos que “não existe moléstia”. E “as condições normais de saúde e harmonia” são demonstradas na experiência humana.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / dezembro de 1975

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.