A atenção crescente que o povo dispensa às doenças provocadas por vírus, levanta uma pergunta que toda a humanidade deve, finalmente, responder: Onde se encontra a causa ou origem?
Será que o poder de criar encontra-se unicamente em Deus, o Espírito onipotente, de quem a Bíblia declara: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” Gênesis 1:31; e de quem se afirma: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal” Habac. 1:13;? Ou será que a causa é partilhada com entes submicroscópicos — os quais alguns pesquisadores acreditam ter vida e outros acreditam não ter — e que são chamados vírus?
Um estudo feito por Editorial Research Reports diz que foram descobertas mais de quinhentas espécies de vírus e que esses causam pelo menos 60% das doenças que atacam a humanidade, desde o simples resfriado até o pólio.
Deve a humanidade render homenagem e obediência cada vez maiores a esses pretensos invasores e intrusos? A Ciência Cristã responde com um vigoroso “não”! Ela afirma que Deus, infinitamente bom e amoroso, é o ser onipotente e onipresente; que Ele cria o homem à Sua imagem e semelhança e que Ele faz tudo o que está feito. Assim, nenhum mal pode brotar, nenhum mal pode pretender possuir a habilidade de penetrar e se alojar no ser daquele que é preservado por Deus.
Essas declarações expressam uma lei espiritual que não pode ser desafiada. Então, partindo desse ponto de vista, podemos arrazoar que aquilo a que chamamos “vírus” deve ser uma falsa crença da mente mortal, destituída de poder, inerte, e, mesmo, sem substância. Que é o vírus senão um pretexto do único mal, a que Cristo Jesus tão oportunamente classificou, quando disse: “Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” João 8:44; — pai de todas as mentiras. O vírus é uma mentira acerca da criação perfeita de Deus. E não precisamos ter medo de mentiras.
Podemos pensar que o que se tem observado sobre o desenvolvimento de algumas moléstias causadas por vírus levará os pesquisadores a refletir sobre suas conclusões. O vírus — pretende-se — pode permanecer passivamente no organismo humano durante muitos anos, sem causar perturbações e depois, subitamente, provocar um alvoroço e causar uma doença. Qual é a causa estimulante? Uma epidemia causada por vírus pode surgir repentinamente e depois desaparecer — num comportamento muito semelhante ao movimento das ondas do medo. Como os parasitas, diz-se que os vírus invadem as células do corpo e rompem os processos normais. Diz-se que tomam novas formas, que se esquivam das vacinas previamente em uso levando os pesquisadores a temer o aparecimento de novas moléstias e epidemias.
Como podemos enquadrar a declaração de que os vírus produzem epidemias com a declaração contida no salmo noventa e um: “O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda” Salmos 91:9, 10;?
Uma dessas declarações trata unicamente da evidência do sentido material; a outra mostra a proteção que recebemos por meio da lei da compreensão espiritual. Qual é a verdadeira? A visão espiritual de um universo harmonioso, no qual o mal não pode existir nem criar coisa alguma? Ou a concepção material de um universo escravizado por corpos infinitésimos astutos e hostis? Que diria Cristo Jesus — que curou instantaneamente pessoas atacadas de lepra, a qual é hoje considerada originária de um micro-organismo — a este último ponto de vista, senão: “Retira-te, Satanás” Mateus 4:10;?
Podemos também perguntar de onde procederam a inteligência, o sinal, a determinação que ensinaram esses corpos infinitésimos semimortos — os vírus — a ativarem-se, a transformarem-se em novas espécies, a alojarem-se perigosamente no organismo humano. Talvez os pesquisadores, em vez de outorgarem aos vírus autoridade de afligir a humanidade, pudessem ponderar se essa motivação não reside na mente humana crédula que, por aceitar mentiras, afeta o corpo.
É possível, então, que cheguem à conclusão de que o vírus, em vez de ser, ele próprio, o causador da moléstia, é apenas uma sombra que se projeta no organismo mortal, uma sombra daquilo que está sendo aceito, consciente ou inconscientemente, no pensamento mortal. Para completar, a medicina psicossomática afirma que o pensamento perturbado pode afetar o coração e outros órgãos do corpo.
Devemos vigiar para que nossa consciência não seja afetada por sugestões de medo, ódio, inveja, decepção, maus desejos, vontade própria, tédio. Podemos banir tais intrusos mentais quando compreendemos que o homem e o universo são eternamente governados por Deus, Sabendo que a finalidade do homem na vida é refletir e expressar os gloriosos atributos de Deus — inteligência, alegria, abundância, pureza, abnegação, etc., verificamos que nossa verdadeira necessidade está suprida pelo Amor divino.
Então o pensamento perturbado não pode transportar-se para nossa consciência, alimentar-se como parasita de uma mentalidade infeliz e fazer dela o seu lar. Não poderá fazê-lo, se lhe fecharmos a porta. A Sr.a Eddy diz no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde: “Os maus pensamentos, a cobiça e os propósitos maliciosos não podem ir, como o pólen errante, de uma para outra mente humana e ali achar alojamento sem despertar suspeitas, se a virtude e a verdade formam forte defesa.” Ciência e Saúde, pp. 234‒235;
A cura chega nas asas de uma mudança de pensamento, uma confiança crescente em que um Deus bom não envia doença, nem parasitismo, nem pensamento pecaminoso, não importa quão recentemente tenham sido concebidos, para atormentar a humanidade. Lemos no livro-texto: “A verdadeira jurisdição do mundo está na Mente, que controla todo efeito e reconhece que toda causalidade está estabelecida na Mente divina.” ibid., p. 379;
Como a humanidade está intrigada e preocupada, diz-se que a virologia se tornou uma das “grandes” ciências. Os pesquisadores procuram nos vírus a causa das doenças. Estão, porém, trabalhando com uma das fúteis tentativas do erro no sentido de materializar o pensamento discordante em uma substância sutil, atribuindo-lhe poder para alcançar e prejudicar a humanidade. A Sr.a Eddy diz: “A mente mortal está produzindo constantemente no corpo mortal os resultados de opiniões errôneas; e continuará a produzi-los até que o erro mortal seja privado de seus poderes imaginários pela Verdade, que varre as teias de aranha da ilusão mortal.” ibid., p. 403.
Uma corporificação do nada nunca pode fazer sua moradia com quem sabe que, como idéia de Deus, está revestido de retidão, está expressando harmonia e está em segurança no universo da perfeição espiritual da Mente.