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A que palavra você está dando fé?

Da edição de outubro de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


Alguma vez já lhe ocorreu parar e pensar na importância de acreditar apenas nas palavras certas — a verdadeira evidência, escrita ou falada — a respeito do homem e do universo? Em realidade, aquelas impressões que você aceita como verdadeiras constituem a sua experiência diária. Quais as palavras a que você costuma dar ouvidos? Será que elas estariam de acordo com a Palavra de Deus?

O apóstolo João disse: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” João 1:1; Lemos no livro do Gênesis: “No princípio criou Deus os céus e a terra.” Gênesis 1:1; E a Sr.a Eddy escreve: “O infinito não principia. Esta palavra princípio é empregada para significar o único — isto é, a eterna verdade e unidade constituída por Deus e o homem, a qual inclui o universo.” Ciência e Saúde, p. 502;

O Verbo, ou seja, a Palavra de Deus — Sua mensagem reveladora daquilo que, em realidade, está acontecendo espiritualmente — nos advém como resultado de oração. A oração pode ser bem simples, um bom motivo ou ainda, por menor que seja, a vontade inconsciente de fazer apenas a coisa certa. A Palavra de Deus nos diz que o homem é a manifestação de Deus, e que ele possue e exprime todas as qualidades divinas. A alegria, a pureza, o amor, a sabedoria e a paz são algumas das qualidades que pertencem ao homem, e é através da Palavra de Deus, que nos tornamos conscientes delas.

Diversas são as maneiras pelas quais podemos reconhecer essas qualidades autorgadas por Deus; uma coisa, porém, é certa: crer na Palavra de Deus, tornar-se consciente de Suas qualidades e aprender a expressá-las, é sempre benéfico. Essa prática inclui vencer o medo e restabelecer ou fortalecer a nossa natural confiança em Deus.

À medida que a Palavra de Deus vai se tornando mais real para nós, aprendemos também a observar a conversa humana e a julgar se ela está em conformidade com a Palavra silenciosa da Verdade. Logo que começou a se interessar pela Ciência Cristã, uma estudante desta religião decidiu que iria examinar constantemente seus pensamentos, para ver qual a palavra que ouvia e aceitava: a divina ou a humana. Como trabalhasse numa firma de muito movimento ela perguntava-se a si mesma, muitas vezes ao dia: “De quem são as palavras que estou aceitando e acreditando?”

No começo, ficou abismada ao perceber o quanto ela se deixava envolver pela conversa geral — bem distante da Palavra de Deus. Muitas vezes ela ouvia atentamente, em vez de rejeitar, palavras que expressavam temor pelo estado em que se encontravam os negócios, comentários sobre doenças e relações humanas desarmoniosas. O mesmo se dava com os problemas relacionados com a igreja — precisava refutar todas as palavras que não estavam exprimindo o poder e a presença do Verbo de Deus.

Aos poucos, aprendeu a rejeitar as mentiras — as palavras que se referiam ao mal ou à materialidade — e a aceitar a Palavra de Deus — a mensagem de bondade e de espiritualidade. Compreendeu, por exemplo, que o verdadeiro sentido de negócio é a expressão das qualidades divinas, e que o homem jamais tem falta de alguma delas ou da oportunidade de expressá-las. A doença é irreal, concluiu ela, porque não existe — em todo o universo de Deus — palavra alguma causadora de mal — nenhum indício de desordem ou doença. Deus é o Amor divino, e Ele é Tudo-em-tudo.

Ao ouvir casos de relações desarmoniosas, ela rejeitava essas sugestões também. Como poderiam ser verdadeiros, já que todos nós expressamos a Mente única?

Quanto aos problemas na igreja, a própria definição espiritual de “Igreja” em Ciência e Saúde lhe forneceu a resposta: “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede.” ibid., p. 583; Se “tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede” não estivesse sendo expressado, quer por palavras, quer por ações, em algum assunto da igreja, isso também não estava de acordo com a Palavra de Deus e, portanto, não estava realmente acontecendo.

Na proporção em que foi compreendendo mais claramente a verdade, ou a Palavra de Deus, ela percebeu que já não mais estava aceitando as palavras que negavam a totalidade de Deus, o bem. Com isso ganhou um senso mais elevado e alegre da presença, do poder e do amor de Deus, tendo inúmeras oportunidades de proferir palavras de conforto e de levar a cura física a outras pessoas. Situações difíceis em negócios e dificuldades na igreja foram resolvidas.

Tais experiências confirmam a praticabilidade do ensinamento de Cristo Jesus em seu Sermão do Monte: “Entra em acordo sem demora com o teu adversário.” Mateus 5:25; E, também, o sábio conselho da Sr.a Eddy em Ciência e Saúde: “Monta guarda à porta do pensamento.” Ciência e Saúde, p. 392.

Se alguém está diante de um problema que o deixa receoso ou perturbado, é porque está dando crédito a palavras errôneas — mentiras acerca de Deus e acerca do homem que Deus fez à Sua semelhança. Pode então rejeitar tais mentiras e substitui-las pela verdade, ou seja, a Palavra de Deus. Por mais difícil ou mesmo impossível que isso possa parecer no momento em que a pessoa está se esforçando para solucionar o seu problema, ela não se pode permitir abandonar o grande e único poder, que é a Palavra de Deus. Quantas e quantas vezes, através dos séculos, deram-se provas de que a Palavra de Deus é o que prevalece. Podemos crer, sem duvidar, que Sua Palavra é boa para todos, por que Deus pode apenas dar o bem.

Como é reconfortante ter-se a certeza de que, aqui e agora, cada pessoa — e isso se refere a você e a mim — tem o domínio conferido por Deus para conhecer Sua Palavra! Esse domínio inclui o poder de rejeitar as mentiras da materialidade ou do mal e aceitar as verdades da espiritualidade e do bem, e expressá-las. Já que esse poder está ao alcance de todos, por que não aceitar essa bondosa dádiva de nosso Pai-Mãe Deus, a quem nós somos tão preciosos? Cada dia podemos ter a alegre experiência de escutar a Palavra de Deus e de a ela obedecer.

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