O festival da primavera iria acontecer durante três noites na escola. Esta seria a noite da estréia e Béti estava excitada. Na noite anterior, todo o elenco tinha posto calças de brim e escovado o ginásio. As meninas fizeram suas próprias roupas e os rapazes construíram os cenários. Béti e seu parceiro iriam dançar seis números, inclusive a Valsa da Viúva Alegre, a Valsa das Flores e uma parte do musical “Kismet”.
Eram sete horas e apesar do “show” começar somente às oito, ela estava ansiosa por sair. A escola ficava a uma quadra. Saiu, um braço coberto com as roupas e o outro levando a sacola com as sapatilhas e o estojo de maquilagem. Quando apressada subia os últimos seis degraus da escola, escorregou e caiu. Tinha torcido o tornozelo, mas, apesar da dor, conseguiu chegar ao ginásio antes que alguém a visse. Tomou o tempo para orar como tinha aprendido na Escola Dominical da Ciência Cristã. O primeiro pensamento, quando se volveu a Deus, foi seu amor pelos companheiros de dança e sua responsabilidade para com o parceiro. Ela não podia estragar tudo. Em silêncio, soube que sua força e a habilidade de executar a dança eram da responsabilidade de Deus.
De algum modo ela conseguiu dançar, fazendo pequenas alterações nos passos que dava, mas quando o espetáculo terminou teve que ser levada para casa. Telefonou para uma Cientista Cristã experiente a fim de obter ajuda por meio de oração, e a dor logo cedeu. Béti dormiu placidamente naquela noite, mas de manhã não podia caminhar ou mesmo apoiar-se no pé.
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