É muito comum pessoas prudentes desejarem defender-se de perigos e distúrbios em potencial. Gostamos de sentir proteção contra exigências financeiras inesperadas, acidentes e assim por diante. Mas como levar a cabo esse desiderato? Conseguimos a autodefesa de um modo cientificamente espiritual quando descobrimos o que vem a ser o nosso eu real e agimos de acordo com esse eu.
Pensar acerca de nós mesmos como de personalidades mortais, encerradas numa forma física mais ou menos frágil, é um erro. Defender esse falso eu pode parecer difícil, incerto, fortuito. Ainda que tomemos precauções comuns contra possíveis azares, exigências inesperadas ou crimes, nossa autodefesa mais elevada e inteiramente segura se realiza por nos identificarmos como a expressão indestrutível do Espírito indestrutível, a Divindade infinita. O Espírito é imortal, e é Tudo. O Espírito, em virtude de sua natureza infinita, é “defendido” contra a destruição porque ele não inclui lugar ou espaço no qual uma ameaça contra sua infinidade possa existir e vir à tona. O homem, expressão completa do Espírito, está defendido contra o perigo porque sempre está acompanhado pelo Espírito e é inseparável dele. “A Ciência explica que a existência separada da divindade é impossível”Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 522;, escreve Mary Baker Eddy.
No sentido exato da palavra, naturalmente, o conceito de que Deus e o homem estão defendidos contra o perigo é despropositado, e isso se torna evidente quando se compreende que a natureza da criação do Espírito é onipresente, inteiramente concordante e imutavelmente perfeita. A ressurreição de Cristo Jesus, ao se livrar da própria morte, é uma demonstração incomparável disso, e, por nos tornarmos espiritualmente maduros, podemos começar essa demonstração por nós mesmos.
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