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A CONTINUIDADE DA BÍBLIA

[Série que mostra como o Cristo, a Verdade, vai se revelando nas Escrituras.]

Débora: Juíza e Profetisa

Da edição de fevereiro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


O Livro dos Juízes ressalta a importância de Débora, que, além de julgar os israelitas e de os libertar, agiu como profetisa (Ver 4:4). Após vinte anos de repetidos ataques infligidos a seu povo por Sísera, comandante-em-chefe dos exércitos de Jabim, rei de Hazor, cujo território ficava no extremo norte de Canaã, foi que começou o trabalho mais notável de Débora.

Sob sua corajosa e incisiva liderança, fizeram-se planos para a destruição das forças cananéias. Não só engajou ela a eficiente ajuda de Baraque, filho de Abinoão, para reunir os exércitos de Israel, mas também incumbiu Jael, mulher de Héber e amazona leal como ela mesma, de uma posiçãochave em seu plano.

Débora convenceu Baraque de que Deus estaria com ele e asseguraria o sucesso de causa; e ela prontamente concordou em acompanhá-lo à batalha (Ver Juízes 4:9). Incumbiu-o de recrutar dez mil homens das tribos de Naftali e Zebulom, que se achavam entre o seu próprio quartelgeneral perto de Betel e o dos cananeus em Hazor ao norte do Mar da Galiléia. Além do mais assegurou a Baraque, indubitavelmente através de sua inspiração profética, que a batalha decisiva que ela antevia, seria travada nas vizinhanças do ribeiro Quisom, que hoje flui através da planície de Esdrelom até o mar Mediterrâneo, perto do moderno porto marítimo de Haifa. E com referência a Sísera, o comandante cananeu, Débora disse a Baraque: “E o darei nas tuas mãos” (Juízes 4:7).

Não demorou a cumprir-se literalmente a predição de Débora. A batalha foi travada perto de Megido, junto ao ribeiro Quisom; e apesar de Sísera levar consigo “novecentos carros de ferro” (v. 13) e um grande exército de homens, a sorte da guerra não lhe sorriu, desde o começo. Os cananeus foram decisivamente derrotados e destruídos; com efeito, a Bíblia declara explicitamente que “todo o exército de Sísera caiu ao fio da espada, sem escapar nem sequer um” (v. 16).

A essa altura o papel que Débora confiara a Jael cumpriu-se ao pé da letra. Procurando escapar da derrocada de seu exército, Sísera buscou refúgio na tenda de Jael e aparentemente sentiu-se bem-vindo; mas enquanto dormia, exausto pelo combate, Jael matou esse inimigo de sua pátria, completando assim a derrota dos cananeus.

Os acontecimentos desse dia memorável na história de Israel também são registrados no quinto capítulo de Juízes, que é geralmente descrito como o cântico de Débora e Baraque e que preserva o que muitos consideram alguns dos trechos mais primitivos do Antigo Testamento — trechos presumivelmente contemporâneos aos acontecimentos registrados. Era, de fato, um cântico de gratidão e triunfo, louvando a Deus por Sua bondade e Seu apoio, e fazendo ver como até as forças da natureza estavam do lado de Israel: “Desde os céus pelejaram as estrelas contra Sísera. O ribeiro de Quisom os arrastou ... Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que te amam, brilham como o sol quando se levanta no seu esplendor.”

Quarenta anos de sossego e paz seguiram essa notável libertação; mas a eles se seguiria renovada desobediência de Israel às leis e aos decretos de Deus; pois, como juízes posteriores viram, Israel ainda não tinha aprendido sua lição — a necessidade de obediência coerente e permanente.

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