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Um presente de Deus para a comunidade

Da edição de fevereiro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Toda comunidade onde está situada uma Igreja de Cristo, Cientista, recebe um presente valioso todos os anos — pelo menos uma conferência que versa sobre o Cristo que cura. Essas conferências anuais são, de fato, um presente de Deus. Estão previstas nos regulamentos do Manual de A Igreja Mãe de autoria da Sr.a Eddy e, portanto, são divinamente inspiradas. Na proporção em que os membros reconhecem e demonstram, por meio de oração, que essa atividade de sua igreja filial é inspirada por Deus, por Ele suprida e governada, ela irá cumprir seu propósito redentor na comunidade. Atrairá multidões devido ao seu encanto espiritual e será notável pelos acontecimentos de cura e regeneração que dela resultarem.

Agora que já faz mais de um século desde que a Ciência Cristã foi descoberta, e apresentada à humanidade por sua Fundadora, Mary Baker Eddy, há uma tendência para supor-se que o mundo esteja familiarizado com os seus ensinamentos. Na verdade, somente pequena percentagem dos milhões de pessoas que povoam este planeta já ouviu falar a seu respeito. E algumas estão crassamente mal-informadas.

O propósito de uma conferência da Ciência Cristã é esclarecer e corrigir — apresentar os fatos sobre a natureza de Deus, como Princípio divino, e da perfeição do Seu universo, inclusive o homem; e corrigir conceitos ignorantes e malévolos, predominantes no pensamento popular quanto ao método de demonstração desses fatos divinos na experiência humana.

Ora, pode-se esperar de uma conferência proferida sob a autoridade dos regulamentos divinamente inspirados do Manual, que esta não somente exponha e ensine a letra da Ciência Cristã mas também que transmita o seu espírito vitalizador. É uma atividade do Cristo, da manifestação da Mente, em que se disserta sobre a natureza de Deus como ser indestrutível, onipotente e onipresente. Mostra a atividade do eterno amor de Deus, despertando o pensamento humano para o alegre reconhecimento do universo espiritual e perfeito que está à nossa disposição.

A Bíblia conta de episódios nos quais Deus revelou Sua própria natureza aos homens. Por exemplo, Moisés viu um arbusto que ardia mas não se consumia, e Cristo Jesus ouviu uma voz que dizia: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.” Lucas 3:22; Por meio desses acontecimentos, Deus tornou conhecida a natureza indestrutível do ser verdadeiro e a perfeição do homem real, Seu Filho, a quem Jesus demonstrou humanamente de modo tão perfeito. Esses acontecimentos foram acompanhados de exaltação espiritual e seguidos de grandes maravilhas de cura e libertação.

Atualmente, essa atividade de revelação divina continua a atuar na consciência humana, instruindo e inspirando a humanidade. O presente de Deus — o Seu Cristo ou manifestação divina — renova-se para o mundo nas conferências da Ciência Cristã apresentadas de acordo com dispositivos do Manual da Igreja, e deveríamos ter como objetivo testemunhar esse fato, trabalhando para assegurar que cada conferência seja acompanhada do fluxo de pensamentos elevados e fortalecedores e seja seguida de cura e regeneração.

A Sr.a Eddy, que foi a primeira a transmitir as verdades da Ciência Cristã por meio de conferências públicas, escreve: “Emitir correntes de Verdade, meios e arbítrios de Deus para curar, e assim difundir o evangelho do Amor, constitui por si só uma eternidade de alegria que supera em valor a duração de uma hora.” Miscellaneous Writings, p. 135;

Uma conferência da Ciência Cristã, portanto, não é basicamente uma atividade humana pela qual os membros da igreja almejam esclarecer mortais ignorantes com a ajuda de métodos materiais. Uma conferência da Ciência Cristã demonstra que o Próprio Pai está, aqui e agora, preparando uma “mesa no deserto” Salmos 78:19;, uma mesa plena do nutritivo e fortalecedor pão da Vida eterna — as idéias espirituais necessárias para prover conforto, saúde e tudo aquilo que o coração humano faminto anseia.

Isso não exime o conferencista, a comissão de conferência e os demais membros, de sua responsabilidade individual de prepará-la e apoiá-la. Na verdade, o trabalho que lhes compete fazer, requer muitíssimo. Exige esforço por meio de oração para reconhecer a atividade de Deus em todos os aspectos humanos da preparação de uma conferência e a demonstração de Seus métodos espirituais na expressão de Suas qualidades de amor, beleza, dignidade e ordem. São necessários uma campanha de publicidade bem feita e arranjos de palco e platéia que ofereçam conforto e sejam práticos, mas nenhuma organização humana, por mais eficiente que seja, pode gerar o ímpeto curativo do Espírito divino que é manifesto pelos membros da igreja.

Acima de tudo, precisamos dar testemunho da presença e da atividade das qualidades de Deus na apresentação de Sua própria revelação à comunidade, e assegurarmo-nos de que durante a hora da realização da conferência, Suas qualidades de inteligência vigilante, visão espiritual e alegre receptividade à Verdade estejam plenamente evidenciadas. A Sr.a Eddy escreve: “Exercei mais fé em Deus e nos Seus recursos espirituais, do que no homem e nos seus recursos materiais, ao estabelecer a Causa da Ciência Cristã. Se estiverdes certos, Deus haverá de confirmar Sua herança. «Não vos canseis de fazer o bem».” Mis., pp. 152–153;

Certa presidente de uma comissão de conferência, humildemente contou que a fim de certificar-se de que esse trabalho espiritual seria bem feito, resolvera dedicar dois dias inteiramente livres de quaisquer outros compromissos, cada vez que sua igreja oferece uma conferência. O primeiro, o dia em que os membros fazem uma reunião de preparação; o segundo, o dia da conferência. “Isso”, disse ela, “impede que alguma instrução de nosso Pai não seja ouvida por causa da sugestão de falta de tempo e protege a ocasião de conversas vãs.”

Tal serviço altruísta, dedicado ao cumprimento do propósito de Deus, é garantia de que cada conferência manifesta a inspiração que sempre está associada à revelação que Deus faz de Sua natureza sublime e do Seu universo perfeito, e que resulta em milagres de cura e regeneração.

Garante que os indivíduos que estejam preparados para ouvir, e desejosos de ouvir, sejam irresistivelmente atraídos ao local da conferência, não por meio de persuasão humana mas pela atração divina, pois Deus declarou: “Eis que eu mesmo procurarei as minhas ovelhas, e as buscarei.” Ezequiel 34:11.

Isso torna a ocasião extremamente gratificante para a própria igreja, já que é evidente que a sabedoria e o poder de Deus estão guiando e governando cada detalhe dos preparativos, proporcionando o suprimento necessário, o local ideal, a mensagem correta, o dia e a hora mais adequados à programação local e aos acontecimentos nas vizinhanças.

À proporção que a realização de uma conferência é vista como a atividade do Cristo na consciência humana — o método divino da autorevelação de Deus, e conseqüentemente governado por Sua lei — ela tornase espiritualmente viva, e é reconhecida não só como um acontecimento digno de destaque na comunidade, mas também como uma contínua influência em prol do bem.

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