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Atenha-se aos princípios

[Original em alemão]

Da edição de junho de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Para que possamos participar com sucesso de um jogo precisamos aprender e seguir as normas desse jogo. Aquele que viola as normas, ou talvez tente trapacear, estraga o jogo. Ele não está se pautando pelas normas do jogo limpo. Aquele que segue as normas encontra prazer e divertimento na habilidosa aplicação das mesmas.

As coisas se passam de modo semelhante em muitos setores de nossas vidas. Por exemplo, na matemática existem princípios, e nesse caso também, os que os ignoram chegam a resultados errados. Não estarão se pautando pelos princípios dessa disciplina.

Porventura não teremos experiências semelhantes em nosso desenvolvimento espiritual? Os preceitos estão dados e são bastante simples. Encontramo-los nos Dez Mandamentos e no Sermão do Monte proferido por Jesus. Estão à disposição de todos.

A Sr.a Eddy diz em Ciência e Saúde: “O homem só é propriamente governado por si mesmo quando bem guiado e governado por seu Criador, a Verdade e o Amor divinos.” Ciência e Saúde, p. 106; Na Bíblia encontramos o que Paulo diz acerca da obediência à lei de Deus: “Os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.” Romanos 2:13;

A espiritualidade do universo é um fato eterno. Não há nada que possamos modificar a respeito desse fato, mas podemos nos esforçar para entendê-lo espiritualmente. Sob esse aspecto os Dez Mandamentos e as Bem-aventuranças são auxiliares notáveis. Mostram-nos o caminho. São preceitos para nossa orientação.

A Sr.a Eddy escreve: “Deus dotou o homem com direitos inalienáveis, entre os quais estão o governo de si mesmo, a razão e a consciência.” Ciência e Saúde, p. 106; Torna-se claro, portanto, que precisamos e devemos decidir livremente — diariamente, até mesmo de hora em hora — quão longe desejamos ir em direção à realidade espiritual revelada nas Escrituras. Se quebramos os preceitos espirituais supondo que há outros melhores no mundo material, estamos abandonando a verdade espiritual. Ao ignorarmos a lei divina estaremos nos privando de sua proteção. Estaremos abandonando a ordem divina em troca de um mundo de ilusões contraditório e fictício.

Certo Cientista Cristão necessitava com urgência de determinado livro para aprimorar-se em sua profissão, mas não o encontrava. Nem bibliotecas, nem livrarias, nem tampouco editores conseguiam localizar um exemplar para ele. Sabia que em tais situações podemos nos volver a Deus. Podemos tratar do problema em espírito de oração deixando claro para nós mesmos que nenhuma forma de bem é subtraída do homem criado por Deus. Deus, a Mente divina, possui maneiras infinitas de nos abençoar. Portanto, neste caso também, ponderou o Cientista, soluções se apresentariam se esta necessidade era legítima.

Algum tempo depois, ao tentar entrar com seu carro num estacionamento superlotado, teve que ultrapassar um carro que estava mal estacionado. Teve a impressão de haver arranhado levemente o paralama do outro carro com o parachoque do seu. Depois de haver estacionado, foi ver o outro veículo. Parecia um carro mal cuidado, mas havia uma marca no local em questão. Estes pensamentos lhe ocorreram: este carro está estacionado no lugar errado; está bloqueando a passagem; ninguém viu acontecer — tudo isso, é óbvio, fugindo das normas de estrita honestidade e jogo limpo. Finalmente anotou o número da placa do carro.

Depois de pensar sobre o caso à luz da Ciência Cristã — ou seja, depois de deixar claro para si mesmo que a Verdade é Tudo, eternamente manifesta em retidão, integridade e justiça, e que a desonestidade não pertence ao homem da criação divina — dirigiu-se ao Departamento de Trânsito para tentar localizar o proprietário do veículo. Apesar do funcionário encarregado não desejar lhe fornecer a informação, o Cientista finalmente descobriu o nome do proprietário e constatou tratar-se de um colega de profissão. A estas alturas pareceu-lhe imprudente levar o caso mais adiante. Não seria melhor simplesmente esquecer o caso? Novamente isto viria contra as normas da conduta correta. Mais uma vez precisou reconhecer em oração a perfeição espiritual do homem, que exclui desonestidade, covardia e inveja.

Mais tarde, numa conversa telefônica, o proprietário do carro não demonstrou nenhuma irritação. Todo o caso foi resolvido de maneira agradável e ambos os homens constataram ter os mesmos interesses profissionais. Ainda mais, na conversa transpareceu que o novo amigo possuía um exemplar do livro que o Cientista procurava havia tanto tempo, e imediatamente o emprestou.

A Sr.a Eddy comenta em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany: “O caminho reto adquire o direito de passagem, isto é, o caminho da Verdade e do Amor, por meio do qual todas as nossas dívidas são pagas, a humanidade é abençoada, e Deus glorificado.” Miscellany, p. 232.

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