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A CONTINUIDADE DA BÍBLIA

[Série que mostra como o Cristo, a Verdade, vai se revelando nas Escrituras.]

Rute e Noemi

Da edição de junho de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Associado bem de perto com “os dias em que julgavam os juízes” (Rute 1:1) em Israel, está o relato vívido registrado no livro de Rute, no qual os personagens principais são a própria Rute e sua sogra, Noemi. Embora Noemi e seu marido, Elimeleque, tenham vindo originalmente de Belém de Judá, eles e seus dois filhos, Malom e Quiliom, passaram a residir na terra de Moabe, a leste do Mar Morto, e os dois tomaram por mulher jovens moabitas, que se chamavam respectivamente Rute e Orfa. Com o passar dos anos, tanto Elimeleque como seus dois filhos faleceram, deixando Noemi e suas duas noras. Fica assim descrito o cenário desse idílio de constância e terna cooperação.

Quando Noemi decidiu-se retornar à terra em que nascera, Rute e Orfa ofereceram-se para acompanhá-la; se bem que Orfa tenha sido, por fim, dissuadida de fazê-lo, nada conseguiu abalar a decisão de Rute e sua comovedora constância. “Não me instes para que te deixe, e me obrigue a não seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. ... Faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra cousa que não seja a morte me separar de ti” (Rute 1:16, 17).

Juntas, Rute e Noemi seguiram caminho para Belém, lá chegando no início da colheita da cevada. Foram alojadas nas vizinhanças de uma propriedade pertencente a um rico agricultor, Boaz, parente chegado de Elimeleque, marido de Noemi. Ansiosa por fazer tudo o que podia para contribuir para o atendimento das necessidades de Noemi, Rute ofereceu-se para respigar no campo próximo, seguindo após os segadores.

No decorrer de seu primeiro dia no campo, Rute inesperadamente encontrou o próprio Boaz, que já havia se inteirado da profunda lealdade dessa jovem viúva moabita à sua sogra judia. “O Senhor retribua o teu feito,” disse, “e seja cumprida a tua recompensa do Senhor Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio” (Rute 2:12). Além disso, Boaz cooperou com ela de todas as maneiras, instando que continuasse a respigar em seu campo até que a sega toda terminasse, e instruindo seus homens a que lhe permitissem respigar mais cevada do que era normalmente permitido.

Sabedora de que fora o próprio Boaz quem protegera Rute, Noemi não perdeu tempo em lembrá-la de que, como diz ela: “Esse homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos resgatadores” (Rute 2:20).

Notando a atração cada vez maior que havia entre Boaz e Rute, Noemi sugeriu a Rute que esta recorresse a um antigo costume hebraico de que se um homem morre sem deixar filhos, como acontecera com o marido de Rute, Malom, seu irmão ou o parente mais chegado deveria casar-se com a viúva do que não deixara descendência. Se bem que prontamente admitindo sua responsabilidade na questão, Boaz explicou que havia ainda outro parente mais chegado de Malom; mas acrescentou que se esse homem desistisse de seu direito, ele, Boaz, prazerosamente tomaria a si o encargo de resgatá-la (ver Rute 3:1–13).

À entrada da cidade, ponto tradicional de se fazer acordos legais, foram concluídos os arranjos. O parente mais chegado, retirando em cerimônia o seu sapato, na presença de testemunhas, cedeu em favor de Boaz o direito de prioridade de casar-se com Rute; enquanto Boaz confirmava seu acordo por adquirir de Noemi a propriedade que pertencera a Elimeleque, Malom e Quiliom (ver Rute 4) — para não falar na própria Rute.

No devido tempo, Rute deu à luz um filho, que se chamou Obede, e por intermédio dele Boaz e Rute se tornariam os bisavós do rei Davi.

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