— Você já está vestida, Gita? Mamãe perguntou ao abrir a porta do quarto. Um olhar lhe bastou. Gita, de doze anos, estava com as calças de brim, curvada sobre os livros do colégio e levantara a cabeça fazendo uma careta. Gita tivera um daqueles dias de aula frenéticos e estava sentindo a pressão. E, ainda por cima, tinha de correr agora para estar na igreja em tempo, a fim de servir de indicadora. Sentiase tomada de uma moleza enorme — sem vivacidade alguma.
— Tenho de ir hoje, Mamãe? Estou me sentindo terrivelmente arrasada. E, talvez nem tenha de servir de indicadora. Sou apenas substituta. Provavelmente ninguém vai sentir minha falta se eu não for.
A mãe sorriu. — Isso não me parece certo. Mas pense a respeito, Gita. Veja a que conclusão você mesma chega. A mãe saiu para buscar o irmão de Gita que trabalhava algumas horas depois da escola. Ela o traria para casa e então iria à igreja. Papai já tinha saído. Ele precisava estar na igreja bem mais cedo.
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