Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Todos os serviços devem curar

Da edição de junho de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


O trabalho curativo feito por Cristo Jesus era parte integrante de sua vida. Cristo Jesus curou muitas pessoas enquanto viajava e também curou enquanto pregava. A Sr.a Eddy escreve: “Jesus estabeleceu sua igreja e manteve sua missão sobre o fundamento espiritual da cura-pelo-Cristo. Ele ensinou a seus seguidores que a religião que apresentava tinha um Princípio divino, que expulsaria o erro e curaria tanto o doente como o pecador.” Ciência e Saúde, p. 136;

Para Jesus, curar era natural. Era-lhe também vital, porque a cura demonstrava a verdade que ele ensinava a respeito de Deus e do homem. Se uma Igreja de Cristo, Cientista, deve ter relação com as necessidades da humanidade, precisa seguir o exemplo curativo do Mestre. Todas as suas atividades, particularmente os serviços, devem espiritualizar o pensamento e curar. Quando isso acontece, as pessoas só poderão obter benefícios ao freqüentarem a igreja.

Hoje em dia, alguém poderá indagar se o trabalho curativo nas Igrejas de Cristo, Cientistas, continua a ser tão eficaz como outrora. Certamente, nada impede que o seja, uma vez que o nosso pastor impessoal, a Bíblia e o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde de autoria da Sr.a Eddy, é o mesmo. Se os membros de uma igreja não estão fazendo o trabalho de cura que se sentem capazes de realizar, o que pode ser feito para que a mudança necessária ocorra? A seguinte pergunta fundamental e introspectiva pode ser um bom começo: Estou realmente orando pela igreja, para testemunhar o efeito curativo dos serviços da igreja? Se respondemos não ou estamos inseguros quanto ao modo de orar, isso indica por onde podem começar os nossos esforços em favor da igreja.

Em alguns aspectos, orar para os serviços de uma igreja é semelhante a orar para um indivíduo. Nosso trabalho é compreender e afirmar a verdade a respeito da Igreja como idéia divina. Mas também precisamos desvendar e refutar a suposta realidade das crenças errôneas específicas que poderiam falsificar ou negar o verdadeiro conceito espiritual de Igreja e assim interferir com a missão curativa que nossa igreja tem. Nesse aspecto podemos orar, ou dar tratamento pela Ciência Cristã para a nossa igreja e seus serviços, do mesmo modo como o daríamos a um indivíduo.

A igreja como organização humana manifesta o pensamento coletivo de seus membros. Se o pensamento dos membros não está baseado nos fatos espirituais de Igreja — sua universalidade e permanência — então o progresso da igreja pode ser embargado. A Igreja, que manifesta a Deus, possui força espiritual, a unidade do Amor, a clara direção da Verdade, o eficiente governo do Princípio. Se um membro mantém pensamentos opostos sobre a igreja, a influência curativa tende a ficar limitada. Não é o propósito da oração modificar a igreja material e limitada ou os demais membros, mas sim, colocar o nosso pensamento mais de acordo com o verdadeiro conceito espiritual de Igreja. Cada membro é responsável por seu próprio pensar. O modo como ele recebe os pensamentos que lhe vêm é o que importa. As sugestões falsas que poderão se apresentar — argumentos de divisão ou estagnação — podem ser rejeitados instantaneamente.

Por exemplo, pode se apresentar o argumento de que os serviços da igreja não têm hoje a pujança curativa de outrora. A fim de neutralizar essa sugestão, podemos saber que os serviços sempre expressam a Verdade infinita. A Verdade é irresistível, todo-poderosa. Seu poder espiritual é eterno, ilimitado, jamais decresce. É tão poderoso hoje como outrora, e este poder cura. O poder da Verdade, Deus, nunca diminuiu; portanto o poder da Igreja, a manifestação da Verdade, nunca diminuiu. A mentira de que tal eficácia haja decrescido só pode alegar validade enquanto não for desafiada pelos membros individualmente.

Às vezes, pode se apresentar a alegação de que a Lição-Sermão do Livrete Trimestral da Ciência Cristã auxilia algumas pessoas mas não traz benefícios a outras. Mas não é de atingir uma mente limitada e mortal que a comunicação depende. A Sr.a Eddy escreve: “A intercomunicação se faz sempre de Deus para Sua idéia, o homem.” ibid., p. 284; As idéias inspiradoras expressadas na Lição-Sermão são idéias da Mente divina, e o homem reflete a Mente divina. A Mente comunica sua própria totalidade; fala individualmente a cada um de nós por meio da Lição-Sermão. Se nos identificamos como a idéia da Mente, estamos preparando o nosso pensamento para receber a mensagem inspiradora da lição.

Os membros da congregação não dependem de uma mente finita e pessoal, para compreender a idéia expressada, mas da Mente divina que tudo sabe. Nunca há separação entre a Mente e sua amada idéia, o homem.

A sonolência, a indolência ou a falta de atenção podem tentar furtar-nos o bem espiritual derivado da Lição-Sermão. Certamente, os Leitores têm obrigação de apresentar os serviços numa forma viva e animadora. Além do mais, é preciso ver que o homem, como a expressão da Vida, é ativo, está sempre desperto e atento. Na realidade, não há mentira da mente mortal para nos embalar até adormecermos, nem alegação mortal para entorpecer nosso sentido espiritual. O homem reflete a leveza e a espontaneidade da Vida.

Há vivacidade na atmosfera do serviço quando se percebe que este é impelido pelo Espírito, Deus. A palavra “espírito” seguidamente é usada para expressar um sentido de atividade. Na atmosfera do Espírito divino não há lugar para indolência ou modorra. O poder do Espírito — à medida que o compreendemos — lança fora dos serviços tais tendências e as aniquila totalmente. Podemos sentir a influência do Espírito quando cada um de nós se identifica como idéia do Espírito.

Não importa o que a mente mortal alegue, ela pode ser silenciada imediatamente. Podemos substituir alegações falsas por verdades específicas que invertam e anulem o quadro material, enganador, sobre Deus e Sua criação e assim trazer-lhe cura.

Esta oração pela igreja não se destina principalmente a abençoar quem está orando. Ela abençoa toda a congregação. Em essência, o que acontece é a espiritualização do nosso conceito de atividade de igreja. É uma boa oportunidade para ser altruísta e de construtivamente tomar parte na demonstração coletiva da verdadeira Igreja. O que se procura, em certo sentido, é uma experiência como a de Pentecoste, tal como se acha descrita no segundo capítulo de Atos. Ver Atos 2:1—4; Lá os discípulos “estavam todos reunidos no mesmo lugar”, e “cheios do Espírito Santo”, espiritualmente elevados. Quando todos estão orando pelo mesmo propósito, é inevitável que o resultado seja a inspiração espiritual.

Ao orarmos pela igreja, nunca devemos ignorar as alegações em que o erro, o magnetismo animal, tenta nos fazer acreditar. Quando uma sugestão falsa se apresenta, podemos, invertê-la ao ver e afirmar a verdade espiritual absoluta que a neutraliza especificamente.

À medida que todos nós oramos mais constante e efetivamente pelos serviços da igreja, mais curas hão de ocorrer. A oração pode trazer curas notáveis como as mencionadas nos Evangelhos, ou como a experiência de Pedro registrada em Atos 12. Nesta, os membros da igreja como um grupo oraram por Pedro, que estava na prisão. Como resultado ele foi liberto pelo “anjo do Senhor” 12:7..

Todos podem ser libertados da escravidão que os prende, da doença, da escassez e da indecisão, pelas mensagens divinas que Deus nos transmite através dos serviços na Igreja de Cristo, Cientista.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / junho de 1977

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.