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Após um acidente recente, quando parecia que eu estava incapacitado...

Da edição de setembro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Após um acidente recente, quando parecia que eu estava incapacitado de estudar, meu pensamento voltou-se para as curas que eu já tinha tido previamente com a ajuda da Ciência Cristã. Lembrei-me de que, quando Cristo Jesus curou os dez leprosos, somente um deles voltou para dar glória a Deus, e dei-me conta de que sou mesmo amplamente abençoado. Isso ajudou a restabelecer-me do acidente.

A Sr.a Eddy escreve em Ciência e Saúde (p. 407): “A escravidão do homem aos mais implacáveis senhores — a paixão, o egoísmo, a inveja, o ódio e a vingança — só é vencida por uma luta tremenda.” A Ciência Cristã ensinou-me a substituir o ódio pela bondade.

Antes de eu ter nascido, minhas duas irmãs morreram. O procedimento de meu pai tinha contribuído para a morte prematura delas. Ele era alcoólatra e jogador. Fui tirado de casa aos cinco anos de idade e pude ir à escola. Havia muita pobreza. Sentia muito medo quando era criança e, até ser curado pela Ciência Cristã, odiava meu pai. Mais tarde, eu era tímido, cheio de autocomiseração e infeliz na companhia de outras crianças. Depois de deixar a escola, aos doze anos, freqüentei por alguns meses uma igreja protestante tradicional, mas nada ajudava permanentemente.

Após certa interrupção, visitei uma igreja diferente, e depois, outra e mais outra, sempre com o mesmo resultado. Não me parecia ouvir um só sermão que oferecesse explicação racional ou um raio de consolo. Ao fim da Primeira Guerra Mundial, quando voltei para casa, após servir no exército, encontrava-me tão cheio de amargura e desespero que me propus a não entrar de novo numa igreja.

Entretanto, aos vinte e poucos anos, visitei alguns Cientistas Cristãos, e quando eles me convidaram para assistir a uma reunião de testemunhos numa igreja filial, concordei em ir apenas uma vez só. O primeiro hino que cantamos permaneceu comigo e ajudou-me muitas vezes. Inicia assim (Hinário da Ciência Cristã, n°. 224):

Apraz-me em Ti pensar, Senhor,
De Ti dependo eu;
Afastas todo meu temor,
Fiel Amigo és.

Na semana seguinte, comecei a freqüentar regularmente a igreja. Tomei emprestado um exemplar de Ciência e Saúde, obtive um Livrete Trimestral da Ciência Cristã, achei no sótão uma velha Bíblia na edição King James e comecei a ler.

Naquela época encontrava-me trabalhando por pouquíssimo salário e fora-me recusado aumento sob a alegação de que havia centenas de pessoas sem serviço na minha cidade. Com grande ansiedade eu costumava aguardar o alvorecer de cada dia. Sentia-me como o Salmista que escreve (Salmos 130:1): “Das profundezas clamo a ti, Senhor.”

Então pedi auxílio a uma praticista da Ciência Cristã. Vi expressadas na praticista, em grau notável, paciência e gentileza. Contei-lhe que o que eu necessitava com maior urgência era de dinheiro, e durante as primeiras palestras que tive com ela eu só queria falar em dinheiro. Mas bem cedo ela me disse: “Há pessoas andando por aí que parecem estar mortas para tudo o que é de valor.” Isso despertou-me para vigiar meus pensamentos.

Um dos resultados obtidos foi que, numa reunião de testemunhos de quarta-feira à noite, parei de julgar se um testemunho era bom e o outro não era lá muito interessante. Procurei ser grato pelo bem que cada pessoa estava recebendo. Como resultado, meu pensamento tornou-se mais receptivo.

Logo fui curado de fumar. Não tinha pedido ajuda para isso, e não via razão para largar do cigarro, mas não mais sentia desejo de fumar.

Consegui um rendimento. Obtive um emprego que mantive por trinta e seis anos. Durante esses anos estive ausente dele apenas duas vezes por motivo de doença.

Como mencionei num testemunho publicado anteriormente, fui curado de sepsia, panarício e gangrena. Foi-me dito que talvez eu perdesse a visão num dos olhos, mas essa cura também aconteceu. Tendo minha mulher derramado sobre a perna uma panela de ensopado fervente, obteve ela sua cura graças à oração na Ciência Cristã. E também foi curada de furunculose.

Recentemente fui derrubado por uma camioneta. O motorista queria levar-me para um hospital, mas pedi-lhe que me levasse para casa. Um praticista da Ciência Cristã deu-me tratamento, e fiquei logo curado.

Se não fosse pelo trabalho de Cristo Jesus, o Guia, e o da Sr.a Eddy, que nos deu a chave das Escrituras, e pela ajuda de um dedicado praticista da Ciência Cristã, eu poderia ainda estar pensando que Deus não sabe o que me acontece, nem se importa comigo. Hoje, sinto a Sua presença.

Sinto-me grato por ter aprendido que a infelicidade do passado não se relaciona com a minha verdadeira natureza espiritual nem me altera o dia. Também sou grato por estar aposentado mas continuar sendo ativo e útil. Tenho todas as razões de agradecer que Deus me fez aceitar o convite para assistir àquela que foi a minha primeira reunião de testemunhos.

A Sr.a Eddy escreve (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 247): “O pouco que realizei foi inteiramente por amor — ternura abnegada, paciente, firme.” Que lição de humildade! Essas qualidades choveram sobre mim e a elas atribuo grandemente haver eu sido curado de amargura e ressentimento que eu abrigava no passado. Como poderia haver lugar para o ódio ou qualquer coisa dessemelhante do que é bom em face do amor que me foi mostrado na Ciência Cristã! Os que me ajudaram, de fato viviam à altura das palavras do poema escrito pela Sr.a Eddy (Hinário da Ciência Cristã, n°. 253):

Orando, quero o bem fazer
Por Ti, aos Teus,
Pois vens amor oferecer.
Conduz’-me, Deus !


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