Há cerca de vinte anos atrás, a vida de nossa filha mais nova foi salva exclusivamente graças à Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), depois de eu havê-la encontrado no fundo de nossa piscina. Estou escrevendo este testemunho por acreditar que é importante as pessoas saberem como tal cura se processou.
Num domingo à tarde, nossos cinco filhinhos estavam nadando e brincando na piscina comigo. Ao chegar a hora de entrar, a babá levou o menor, de seis meses, para dentro para lhe dar o jantar, e eu mandei os outros quatro trocarem de roupa. Fiquei ocupada em outra parte da casa por cerca de quinze minutos e então voltei ao quarto das crianças para verificar como estavam. Ninguém sabia dizer onde se achava a menina mais nova. Procurei por ela em toda parte. Finalmente, encontrei-a no fundo da piscina, vestida com seu roupão felpudo. Ninguém sabia há quanto tempo ela estava ali. Tirei-a e deitei-a na grama, mas nem sequer tentei aplicar-lhe respiração artificial, porque não sabia como fazê-lo. Lembrei-me, então, das palavras de Cristo Jesus (João 5:30): “Eu nada posso fazer de mim mesmo.” Corri ao telefone e pedi ajuda a um praticista da Ciência Cristã.
Voltei, então, para perto da criança e declarei-lhe veementemente que Deus era sua Vida, que ela era imortal, que nunca havia nascido na matéria e por isso nunca poderia sair, por meio da morte, da matéria, que sua expressão da Vida era espiritual e não havia começado comigo. Disse-lhe que a Vida não dependia de tempo, nem de organização material. A essa altura, recordei-me de duas frases de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy (pp. 508–509): “A terceira fase na ordem da Ciência Cristã é importante para o pensamento humano, porque deixa entrar a luz da compreensão espiritual. Esse período corresponde à ressurreição, quando se discerne que o Espírito é a Vida de tudo, a Vida imperecível, ou seja, a Mente, que não depende de organização material alguma.” Exatamente naquele momento, a menina começou a respirar, se bem que com grande dificuldade, e a luz voltou a seus olhos.
Neste ponto, gostaria de interromper para relatar rapidamente uma experiência anterior havida em nossa família, ajudando a fortalecer e preparar meu pensamento para essa segunda. Alguns anos antes desse acidente, eu estava grávida de quatro meses do nosso primeiro filho quando houve um rompimento e vazamento do líquido protetor, ameaçando interromper a gravidez e a vida da criança. Pedi tratamento a um praticista da Ciência Cristã, e meu marido e eu lemos juntos o panfleto “A Lei Divina de Ajustamento”, o que silenciou imediatamente nossos temores. No dia seguinte, estudei cada citação sobre Vida com a ajuda da Concordância de todos os escritos da Sr.a Eddy. Logo meu conceito sobre a vida estava tão espiritualizado que eu sabia que nenhuma condição material podia ter possibilidade de perturbar ou destruir a vida e que a Vida “não depende de organização material alguma”. Ao completarem-se oito meses, nosso filho nasceu e, apesar de ter sido um parto seco e prematuro, foi muito fácil e harmonioso. Esse filho cresceu e hoje é um belo rapaz.
Na minha opinião, o estudo com a ajuda da Concordância, o qual tanto me ajudou por ocasião do parto a salvo de nosso filho, foi uma preparação inestimável de meu pensamento para a cura posterior de nossa filha, no caso que envolvia a piscina. Consegui reconhecer e dizer-lhe, com grande convicção, que não há morte e que sua vida real não podia chegar a um fim.
Depois de minha filha mais velha e eu havermos levado a menininha para dentro de casa, tornei a telefonar para o praticista para relatar-lhe o progresso alcançado. Como ele morava a uma quadra de casa, veio ajudar-me, pois meu marido estava fora da cidade, a negócios. O peso da menina aumentara muito devido à água toda que ela havia engolido na piscina e eu não sabia o que fazer a respeito. Mais uma vez, disse alto para a criança: “Se Deus pode fazer o que Ele já fez, certamente poderá concluir Sua obra.” Então, deitamo-la confortavelmente no berço.
A essa altura, sentia-me tão cônscia da presença eterna e da infinita onipotência de Deus, que sabia poder deixar a criança confiantemente ao Seu cuidado. Ao anoitecer, quando lhe pus a roupa de dormir, ela estava respirando com facilidade. Na manhã seguinte, sua cama estava encharcada com a água que a menina havia ingerido na piscina. Logo depois ela tomou um farto desjejum. A cura foi completa. A menininha cresceu, sobressaindo-se nos estudos e era a primeira em todas as suas atividades extra-curriculares. Atualmente está casada e feliz, e tem um filhinho.
Por essas duas provas positivas do poder de curar que a Ciência Cristã tem, e por todas as muitas curas que tivemos em nossa família, sou profundamente grata a Deus por Cristo Jesus, o Salvador, e pela Sr.a Eddy e por Ciência e Saúde. Desejo também manifestar minha gratidão pelos nossos sempre conscienciosos e fidedignos praticistas.
Dallas, Texas, E.U.A.
A cura de nossa filha, que foi retirada da piscina, tem sido um marco para toda a nossa família. Muitas vezes fortaleceu nossa fé, quando nos defrontamos com o que parecia ser uma enorme dificuldade.
A Escola Dominical da Ciência Cristã está fazendo um grande trabalho ao preparar o pensamento das crianças para que usem sua compreensão da Ciência Cristã em belas demonstrações próprias.
Confirmo os fatos relatados por minha mulher em seu testemunho da cura de nossa filha.