A existência física é uma farsa. É como se todos estivéssemos num grande baile de máscaras onde cada um veste seu respectivo corpo material.
Mas o que veremos, tirando o disfarce físico? O que encontraremos como a realidade do homem? Tirando o disfarce do físico, com suas imperfeições inerentes, descobrimos com alegria o magnífico homem que Deus criou — totalmente espiritual!
A Sra. Eddy ajuda-nos a compreender tanto a falsidade da perspectiva materialista do homem como a pura realidade do homem espiritual criado por Deus, o Amor divino. No livro-texto da Ciência Cristã ela escreve: “Dominas a situação se compreendes que a existência mortal é um estado de auto-engano, e não a verdade do ser.”Ciência e Saúde, p. 403; E também diz: “O homem é espiritual e perfeito; e por ser espiritual e perfeito, tem de ser compreendido como tal na Ciência Cristã. O homem é idéia, a imagem do Amor; não é físico.”ibid., p. 475;
O conceito de que o homem é espiritual está incluído nos ensinamentos de Cristo Jesus e seus apóstolos. Como Paulo o declara: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós.” Romanos 8:9;
Quase sempre identificamos a nós e a outras pessoas pela aparência física em vez de olhar mais profundamente em busca da identidade real e espiritual. Em vez de depender meramente do que os olhos vêem, podemos ver a nós e aos nossos companheiros com o sentido espiritual, com a compreensão espiritual.
A Divindade nunca nos identifica em nossos corpos físicos. Deus, o Espírito, não sabe nada a respeito deste carnaval da matéria. Somente conhece o que é verdadeiro a nosso respeito — nossa individualidade genuína e espiritual. Identifica-nos pela maneira particular em que cada um de nós O expressa.
Às vezes nos é difícil enxergar através da charada da vida material porque tanta gente vive de acordo com ela. É necessário ter coragem e estar alerta a fim de parar e dizer: “Não, aceito esta ilusão!” Também é difícil porque o baile da matéria parece não ter fim, e afeta tudo o que fazemos ou em que nos envolvemos.
Ora, tomemos a iniciativa de desmascarar a matéria. Comecemos conosco mesmos, rejeitando a identidade fictícia que a matéria nos quer impor. É possível resistir à sugestão de que nossa identidade esteja limitada a um corpo material. É possível persistirmos em nós mesmos em termos do bem individual e espiritual que cada um de nós expressa. Isso é reconhecer a nossa própria semelhança com Deus.
Gradativamente aprendemos a reconhecer amigos, colegas e até mesmo desconhecidos como filhos do Espírito. Começamos a ver nos outros o que vemos em nós mesmos — Deus expressando Sua própria natureza espiritual.
S. Paulo a todos encoraja muito para esta grande aventura, aconselhando que “vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” Efésios 4:22–24..
O resultado deste esforço? Inevitavelmente, quando nos volvemos da matéria para o Espírito, descobrimos a alegria, a saúde, a prosperidade e a segurança que só Deus pode nos proporcionar. Conhecendo a realidade do Espírito temos fartura do bem espiritual. Já não somos enganados pelas máscaras da matéria, com suas imperfeições inatas, e sim inspirados e revigorados pela perfeição do homem, do homem que foi espiritualmente formado.
