O sofá estava convidativo depois de um dia comprido e cheio. Estava anunciado um programa de TV de uma série que eu queria ver e que perdia toda vez. Como terceira desculpa para não ir à reunião de testemunhos de quarta-feira, pensei que eu tinha direito a uma mudança de vez que durante anos meu comparecimento fora tão fiel. Ora, a ausência de uma só pessoa a um serviço, não haveria de fazer grande diferença.
Mas quando já estava para desistir do meu costumeiro programa de quarta-feira, pensei: — Faça-se, Pai, o que Tu decidires, o que Tu quiseres. Não o que eu penso querer fazer ou o que a opinião humana diz que devo fazer.
Mal e mal me havia apoiado contra as confortáveis almofadas, quando vigorosamente veio-me ao pensamento a pergunta: — E se eu não pudesse ir à igreja? — E enquanto ainda lutava com as implicações desta pergunta, ela voltou com nova ênfase: — E se você não pudesse ir?
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