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Três num encontro

[Para jovens]

Da edição de agosto de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando você for ter com alguém, torne o encontro um terceto — não esqueça Deus. Manter a proximidade com Deus é tão importante num encontro como nos estudos e nos esportes.

Nunca é frívolo tirar alguns minutos antes de sair de casa para aproximar-se mais de Deus. Ninguém terá tanta autoconfiança que deixará de fazer um humilde pedido de graça para agir de modo a agradar a Deus. Então o egoísmo, a arrogância, a força de vontade e a luxúria não encontrarão lugar em nossos pensamentos ou ações. Você será você mesmo — o homem de Deus, cuja felicidade é espiritual e profunda. Então você estará livre para ver o melhor em si e dar o melhor de si. Esta afirmação a respeito da unidade do homem com Deus deixa-o livre para agir sob a orientação dEle. A Bíblia diz assim: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor... O coração do homem traça o seu cominho, mas o Senhor lhe dirige os passos.” Prov. 16:1, 9;

Uma experiência em minha escola o ilustra. Era uma reunião dançante na qual as meninas escolhiam o par. Quando o conjunto tocava, havia mais barulho do que música. Meu par era uma colega que até então eu só conhecia de vista. A noite estava se arrastando. No entanto foi salva quando me lembrei dos silenciosos pensamentos que tivera sobre Deus antes da festa começar. Os pensamentos eram de uma poesia da Sra. Eddy:

Gentil presença, gozo, paz, poder,
Divina Vida, reges o porvir. Hinário da Ciência Cristã, n° 207;

Eu pensara na gentileza da presença de Deus. No entanto, naquele momento, a paz e a alegria divinas pareciam estar tão distantes! Mas eu sabia que o poder de Deus estava apoiando essa elevação da consciência, apesar de todo o ruído e toda a monotonia que pareciam entravar as qualidades espirituais. Quando pensei novamente na poesia da Sra. Eddy, orei a Deus, reconhecendo o Seu controle. Não percebi mais tanto a confusão e dei-me conta de que podia contribuir para a felicidade de nós dois. Como resultado, ela e eu passamos uma noite muito agradável, ali mesmo, no salão onde antes eu me aborrecera tanto.

Talvez alguém esteja pensando se um desejo de divertir-se não será uma atitude egoísta. O tipo correto de diversão é uma resposta ao Amor divino. Estamos reconhecendo Deus como a fonte de nossa alegria e estamos partilhando-a. Não há, envolvido aí, um falso sentido de eu. Estamos abençoando os que nos rodeiam ao irradiar felicidade fundamentada espiritualmente, em vez de estar artificialmente animados ou então aborrecidos — ambos, estados puramente negativos.

O amor de Deus é constante; a felicidade proveniente dEle não acende e apaga. Ele não compartilha Seu amor com alguns de nós e o retém de outros. Todos têm o direito divino de sentir Seu amor. Quando estamos expressando este amor, não excluímos ninguém sendo ríspidos, indiferentes ou auto-suficientes. Um encontro pode ser nossa oportunidade de tocar o coração de alguém que está tímido, solitário ou infeliz. E isso não é coisa de pouca importância. É contribuição para solucionar o maior problema do mundo — a aparente incapacidade das pessoas de se relacionarem com Deus e umas com as outras.

Talvez sejamos nós que nos sentimos tímidos ou solitários. Mas por que, uma vez que o amor de Deus nos rodeia? Não há complexo de inferioridade no Amor, assim como não há complexo de superioridade. O Amor divino possui todas as qualidades belas e maravilhosas. A compreensão de que a expressão do Amor, o homem, também possui estas qualidades, dispersa a timidez e a solidão. Então desejamos aproximar-nos em maneiras próprias do Amor. O caminho de dar é o caminho do Amor. A Sra. Eddy escreve: “Inteiramente à parte desse sonho mortal, dessa ilusão e desilusão dos sentidos, a Ciência Cristã vem revelar o homem como a imagem de Deus, Sua idéia, coexistente com Ele — Deus dando tudo e o homem possuindo tudo o que Deus dá.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 5;

Às vezes nossos amigos podem fazer uso de álcool e cigarros como escoras materiais para enfrentar uma noite ou simplesmente para considerarem-se socialmente socialmente aceitáveis. De qualquer maneira, este apoio é um fraco substituto para o apoio em Deus. É incompatível com a Ciência Cristã esperar que Deus seja a fonte de nossa alegria em determinados momentos mas não em todos os momentos. A compreensão espiritual nos dá a segurança necessária para dizer: “Não, obrigado, não bebo”, com uma convicção real que encoraja outros a encontrarem sua liberação de dependerem do álcool.

Uma amiga Cientista Cristã trabalha na sede esportiva de um clube durante as férias. Em vez de darem gorjeta, seguidamente os sócios a convidam para jantar. Em certa ocasião ofereceram-lhe bebida alcoólica que ela polidamente recusou, explicando ser Cientista Cristã. Seguiu-se breve troca de idéias sobre a Ciência Cristã, e seus anfitriões não beberam álcool naquela noite. Ninguém avalia quão profundamente seu padrão de liberdade afetará outras pessoas.

As festas não fracassam quando aceitamos a presença do Cristo, a Verdade, que sempre traz alegria. Jesus teve identificação mais próxima com o Cristo do que qualquer outra pessoa. Ele viveu o Cristo para abençoar outros. A Sra. Eddy assim define “Cristo”: “A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado.” Ciência e Saúde, p. 583. Jesus exemplificou o Cristo ao repreender o pecado, curar males físicos e suprir toda necessidade humana. Ele fazia-o onde quer que estivesse, até mesmo numa festa de casamento. Por que um acontecimento social não deveria incluir o Cristo?

Quanto mais caminhamos e falamos em louvor a Deus — e dançamos em louvor a Ele, como o fez o rei Davi — melhor será o nosso relacionamento. Nosso relacionamento com Deus não é interrompido, nem o pode ser qualquer amizade baseada na atração espiritual. Qualquer atividade que nos leva para mais perto de Deus é uma atividade sanadora. Quando compartilhamos a paz e a alegria que encontramos ao estar conscientes do Cristo, nossa felicidade se multiplica. Não oramos simplesmente para ter dias agradáveis. Oramos para levar a felicidade divina a todos os nossos amigos.

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