Durante a Segunda Guerra Mundial, após completar um treinamento de guerra na selva, na região central da índia, minha unidade levantou acampamento e partiu para a Campanha da Birmânia. Eu, porém, recebi ordens de permanecer ali para dispor do excedente de provisões e para demolir o equipamento do Exército que sobrara. Coloquei guardas à volta do acampamento e recolhi-me. Na manhã seguinte, contaram-me que um homem havia sido detido durante a noite, ao tentar roubar algo do equipamento, e estava preso na cadeia pública. Pedi para ver o prisioneiro. Um jovem foi trazido algemado da cela. Parecia petrificado de medo e não conseguia falar devido à sua difícil situação. Os carcereiros também estavam apreensivos e amedrontados. Como as circunstâncias me parecessem excepcionais, ordenei que o jovem fosse solto.
Mais tarde, senti-me tentado a duvidar do acerto de minha decisão. Mas as palavras do Mestre: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” Mateus 5:7., eliminaram qualquer dúvida que restava. Sabia que, naquele caso específico, eu havia tomado a atitude correta.
Ao observar a extrema pobreza dos lavradores da região torrada pelo sol, sua excessiva timidez e reserva, perguntei-me, várias vezes, que ligação poderia haver entre pessoas que supostamente adoravam os macacos e pavões das florestas e um cristão de formação ocidental.
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