Existe, bem no nosso íntimo, a intuição de que unidade e harmonia são sinônimas. Consciente ou inconscientemente, sentimos que há um elo espiritual com Deus — o Único infinito, o Amor divino — o qual fez o homem (o que significa, você e eu) e o sustém. A busca por unidade, quer seja feita na estrutura das famílias quer no campo social, religioso, político, nacional ou internacional — é uma procura da harmonia induzida pelo Amor. Essa busca, porém, parece muitas vezes frustrada por forças que antes viriam a separar do que a unificar.
Considerando, por exemplo, os conflitos que se sucedem no mundo há séculos, poderíamos facilmente ficar convencidos da existência de um poder que opera contra as inúmeras tentativas sinceras de unificar povos que têm obviamente tudo para se amar e se alegrar mutuamente e que, no entanto, permanecem divididos. Até mesmo duas pessoas, casadas e que se amam, podem, em alguns casos, encontrar dificuldade em passar o dia sem algum tipo de controvérsia. Existiria realmente uma força desintegradora em ação, capaz de frustrar a humanidade em sua busca por unidade?
Não. A única “força” que age contra essa busca é a concepção errônea que a própria humanidade tem a respeito da natureza fundamental da unidade e da harmonia — de Deus e do parentesco do homem com Deus.
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