Meus bolsos enchi com Teus tesouros, Senhor.
Tal como criança que conchas recolhe à beira-mar,
cada uma mais bela, cada qual mais singular —
evidência de lugares distantes e de alvas praias —
meus bolsos estão cheios de provas da Tua presença,
evidência tangível de Tua lei e Teu amor:
dor que sumiu, coração que está de lamentos vazio,
vigor onde, certa vez, fraqueza havia,
e uma vereda iluminada do negrume da ignorância saída,
da especulação e do intelecto devaneador.
As praias de Teu novo céu e Tua nova terra não se acham distantes.
Estas conchas são novas, são perfeitas.
Não percorreram longas distâncias em oceanos tempestuosos.
Nem sequer jornadearam.
Elas dizem-me que Tu presente estás.
Meus bolsos cheios de Teus tesouros estão.
Permite-me esvaziá-los em Teu louvor,
para que eu possa recolher ainda mais.
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