Como muito outro transeunte
vi com o canto dos olhos
a chamativa vitrina,
mas segui adiante
sem pensar que ali poderia despontar
um mundo à parte,
um mundo de há muito procurado,
a aurora de um dia de promessas carregado.
Outras vitrinas ofereciam-me
aos olhos coisas mais interessantes:
Objetos extravagantes,
aparelhos e brinquedos
destinados a atrair e proporcionar alegrias.
Mais tarde, já disciplinada
e pela necessidade curvada,
parei, um dia, em frente àquela vitrina e li.
Os livros abertos com suave luz
capturaram-me o pensamento, meus olhos abriram.
Mão na porta,
um passo para dentro,
a acolhida cálida e abrangente.
Pus-me a ler naquele lugar sossegado.
Meu coração faminto foi, ali, alimentado.
Meus passos foram, ali, pelo Espírito, guiados!
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