Somando-se à proteção diária, orientação e curas obtidas durante muitos anos por mim e por minha família através da Ciência Cristã, tivemos várias curas relevantes, uma das quais vou relatar em detalhe.
Por muitos anos, estive ciente de um pequeno crescimento na parte de trás de uma perna. Erroneamente, ignorei esta condição, pois não me causava desconforto. Entretanto, há mais ou menos dez anos, a protuberância cresceu alarmantemente, transformando-se em um abscesso, e tornou-se dolorida e assustadora.
A meu pedido, uma praticista da Ciência Cristã orava por mim. E eu empregava quase todo o tempo que passava acordada, estudando e orando. De início, meu marido, que não é estudante da Ciência Cristã, instou comigo que eu me submetesse a tratamento médico. Mas recusei, e minha confiança absoluta no amor todo-poderoso de Deus conquistou seu apoio quanto à minha confiança completa na Ciência Cristã. Durante mais ou menos três semanas, a condição parecia ficar mais alarmante a cada dia. Contudo, apesar de os sintomas físicos piorarem, eu experimentei um sentimento maravilhoso de paz e gratidão — até mesmo de alegria — como nunca antes sentira diante de uma adversidade.
Certa noite, quando a situação parecia muito ameaçadora, a praticista perguntou-me se eu tivera sucesso em separar-me totalmente da falsa crença, destruindo-a em meu pensamento. Após refletir alguns momentos sobre sua pergunta, tive que admitir que não o havia conseguido de todo. Então ela frisou a necessidade absoluta de eu alcançar esse estado de consciência. Orei, com mais sinceridade do que nunca, para saber como consegui-lo, compreendendo que, para separar-me inteiramente da falsa crença, eu precisava manter-me constantemente consciente da unidade inseparável do homem com Deus, o bem infinito. Este tornou-se meu novo objetivo.
Entre as coisas que achei de maior ajuda, naquela noite, estavam os seguintes versículos de uma das cartas de Paulo aos coríntios (2 Cor. 6:16, 17): “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente.... Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor.” Também, esta passagem da página 451 do livro Ciência e Saúde de autoria de Mary Baker Eddy: “Os Cientistas Cristãos têm de viver sob a constante pressão do mandamento apostólico que lhes ordena retirarem-se do ambiente do mundo material e conservarem-se separados dele. Têm de renunciar à agressão, à opressão e ao orgulho do poder. O cristianismo, com a coroa do Amor sobre a fronte, tem de reinar em suas vidas.” Ainda, obtive muito conforto ao ler a afirmação de Paulo aos romanos de que “nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38, 39). E, isso foi o bastante!
Durante aquela noite e o dia seguinte, mantive meu pensamento bem próximo de Deus e obtive uma compreensão mais clara de que o homem real habita no reino do céu, a harmonia espiritual — nunca num corpo material. Perto do fim daquela tarde, o abscesso rompeuse naturalmente e continuou a drenar até que a protuberância na perna desapareceu por inteiro. A cura foi permanente. Seria impossível descrever a inspiração que isso me trouxe e as ricas lições que aprendi.
A longa lista de bênçãos especiais de minha família inclui a cura de febre reumática (diagnosticada clinicamente) em um filho, durante a idade infantil, e a proteção que ele teve, mais tarde, quando servia nas Forças Armadas dos Estados Unidos da América, tanto em seu país como no Vietname. Estas experiências trouxeram oportunidades diárias de depositarmos nossa confiança no Pai-Mãe Deus celeste, que ama e protege Seus filhos, e cuida deles.
Lago Oswego, Óregão, E.U.A.
 
    
