Nosso Pai celestial, o Amor divino, rega de bênçãos toda a Sua preciosa criação, desde a mais ínfima manifestação da Verdade ou da Vida, até a imagem e semelhança completa do Seu ser, Seus filhos e filhas espirituais — você e eu. Todos nós temos grande desejo de receber essa bênção, ansiamos por vivê-la, oramos e trabalhamos para obtê-la! Contudo, às vezes não recebemos o que pedimos, pelo menos não tão plenamente como quiséramos. Por quê?
Talvez, porque não focalizamos bem as nossas orações. Talvez porque, parafraseando o que diz o Apóstolo Tiago, não pedimos bem. Ver Tiago 4:3. Ora, aqueles a quem Tiago se referiu, ao dizer que não pediam bem, eram aberta e profundamente egoístas, tão concentrados em suas próprias ambições que virtualmente fechavam a porta às bênçãos pelas quais audivelmente pediam. Em contraste com isso, a maioria de nós aprendeu algo sobre o altruísmo, sobre o que é sentir genuíno afeto pelos que nos rodeiam, e sobre expressar esse afeto. Mesmo assim, haverá ocasiões em que não rogamos a Deus que abençoe os outros com o mesmo entusiasmo com que rogamos a Deus que nos abençoe a nós! Ao estreitar o alcance de nosso pedido, naturalmente restringimos a bênção que nos vem em resposta. Aliás, essa maneira unilateral de orar, ainda que inconsciente, afeta a nossa própria salvação.
Por quê? Porque orar para receber bênçãos e não incluir nessa oração o nosso próximo é algo que não está à altura daquele ideal crístico ao qual todos nós realmente aspiramos, na qualidade de seguidores do Mestre, Cristo Jesus. Essa maneira de orar carece do afeto envolvente que caracteriza a filiação divina tal como foi ensinada e vivida por Jesus, a natureza genuinamente divina que ele manifestava, esse extravasar imparcial, universal, de ternura, característico do próprio Deus, nosso terno Pai-Mãe.
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