Certa noite, cerca de oito horas, a campainha tocou. Meu marido encontrava-se ocupado, no andar de cima, e minha filha estava na lavanderia, nos fundos da casa. Fui atender a porta e, de passagem, peguei meu cachorrinho no colo. À porta, um rapaz, dizendo-se com problemas no carro, pediu licença para usar o telefone. Moramos em frente a uma universidade, e os estudantes haviam várias vezes pedido para usar nosso telefone.
Estava muito escuro, e a luz da varanda era fraca. Deixei o rapaz entrar. Ao virar-me para mostrar o lugar do telefone, o rapaz se pusera no rosto uma máscara de esqui e apontava uma arma na minha direção. Voltou à porta e fez entrarem mais dois homens, os quais também tinham máscaras de esqui e armas.
De início, pensei que fosse uma brincadeira de mau gosto e o disse, mas logo percebi que não era brincadeira. Adiantei: “Se procuram dinheiro, está ali a minha bolsa, sobre a mesa da entrada.”
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