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Congregações: adoração divinamente inspirada

Da edição de abril de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


Você já imaginou como teria sido estar presente nas reuniões dos primeiros cristãos, descritas no livro dos Atos dos Apóstolos? Diz-se, daqueles que participaram de uma dessas reuniões: “Estavam todos de comum acordo num mesmo lugar.” Atos 2:1 (conforme a versão King James).

Pedro explicou que o fenômeno de unidade, que caracterizou a vinda do Espírito Santo, foi a concretização de uma promessa do Antigo Testamento: “Sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.... E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Atos 2:18, 21.

A concretização dessa promessa — será que se restringe às formas de adoração vigentes nos primórdios do cristianismo? Não! A manifestação eterna de Deus, o Espírito Santo, está sempre presente para inspirar, curar e salvar. Ao referir-se ao espírito-Cristo que o governava, Cristo Jesus disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” Mateus 18:20.

O espírito da Verdade está supremamente próximo de nós quando estamos assistindo ao culto religioso de uma Igreja de Cristo, Cientista. A Ciência divina ali comunicada, registrada na Bíblia, e no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria da Sra. Eddy, é o Espírito Santo. Na Ciência Cristã, o Cristo, a Verdade, reaparece à humanidade para cumprir esta promessa de Jesus, de que “o Consolador” enviado por Deus, “o Espírito Santo, ... vos ensinará todas as cousas” João 14:26..

Quando a Sra. Eddy fundou a Igreja de Cristo, Cientista, e deixou normas para os cultos religiosos nas igrejas, reteve para eles muita da simplicidade conhecida dos primeiros cristãos. Estabeleceu um sistema de adoração destinado a permitir que o Espírito Santo fale. Escolheu com inspiração divina a ordem dos cultos para toda Igreja de Cristo, Cientista, a instituição que restabelece a primitiva forma de adoração dos apóstolos e representa na terra a estrutura divina, a perfeita e completa idéia, a Igreja. Ver Ciência e Saúde, p. 583. Hinos e preces em comum com a congregação, bem como a recitação alternada — elementos usados na adoração pública desde o período judaico mais remoto — faziam parte das primeiras reuniões das congregações cristãs; e, a estes elementos aliava-se a leitura das Escrituras. Foi natural que essas formas básicas de adoração tivessem sido incluídas, com propriedade, nos cultos religiosos da Ciência Cristã.

Mesmo antes de 1898, época em que a Sra. Eddy selecionou os vinte e seis temas para as lições bíblicas, temas de que se ocupa hoje o Livrete trimestral da Ciência Cristã, a leitura alternada fazia parte dos cultos dominicais (e, na Escola Dominical, começou a ser utilizada em 1889, ou, até mesmo, antes). Esse componente do culto não só permite que a congregação participe, mas também serve de introdução à lição-sermão que se segue. Prende o pensamento e une-o ao tema do sermão que está sendo pregado por nosso pastor, a Bíblia e Ciência e Saúde, e nele se centraliza.

A leitura alternada mudou, em extensão, ao longo dos anos. A partir do exemplar de outubro, novembro e dezembro de 1986 do Livrete vemos mudanças na forma de sua apresentação, permitindolhe maior flexibilidade. O texto-áureo e a leitura alternada ocupam agora duas páginas inteiras, seguidas da lição-sermão nas páginas seguintes.

Visitantes que se deparam com o Livrete pela primeira vez, percebem provavelmente, pela leitura alternada, a importância dada à Bíblia, em nossos cultos. Os visitantes têm também notado a qualidade da participação por parte da congregação. Repórteres de alguns jornais e que estiveram presentes ao culto de dedicação da Extensão de A Igreja Mãe em 1906, aperceberam-se desse fato a ponto de comentarem o assunto.The Boston Herald publicou, por exemplo: “A unanimidade espontânea e a repetição em uníssono foram dois dos mais marcantes aspectos do culto.” Citado no livro de Mary Baker Eddy, The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 32.

O Espírito Santo fazia-se inegavelmente presente com aqueles primeiros adoradores cristãos a que se refere o livro dos Atos, porque eles levavam, ao local de suas reuniões, a compreensão que haviam adquirido com os ensinamentos de seu Mestre, e porque praticavam o que o Mestre lhes havia ensinado. Cientistas Cristãos sinceros devotam-se hoje também a dar provas da verdade do que estudam. Diariamente estudam a lição bíblica, a mesma que constitui o sermão, nos cultos dominicais. Ao se reunirem no domingo, para aproveitar mais do significado da lição-sermão e partilhar espiritualmente a compreensão adquirida com o seu estudo diário, e com a prática do que aprenderam, a presença eterna do Espírito Santo se faz sentir. Quando a inspiração que acompanha aos cultos os membros da congregação — inspiração recebida de sua preparação individual — chega a estar, ainda que de leve, próxima daquela que inspirou o estabelecimento desses cultos, todos os presentes tomam pé nessa elevação espiritual.

Se o poderoso ímpeto do Espírito Santo parece ausente de nossa experiência na igreja, está, não obstante, em nossa consciência para ser discernido. O poder divino refletido por apenas uma única Cientista Cristã que crescia espiritualmente, a Sra. Eddy, foi suficiente para impelir a fundação e organização da Igreja de Cristo, Cientista. O progresso de cada um de nós também pode influir de maneira vital na atividade espiritual da congregação a que pertencemos. A Sra. Eddy deixa clara, a esse respeito, a característica que considerava mais importante para suprir às necessidades da congregação. Ela escreve: “O que as nossas igrejas necessitam, é aquela qualidade de pensamento devotada, abnegada, que espiritualiza a congregação.” Ibid., p. 249.

Cada membro deve esforçar-se para estar fielmente devotado a assistir aos cultos, e para ser profundamente abnegado e exato em pre-parar-se com a lição bíblica, tal como espera que os Leitores eleitos se preparem. Dessa forma, a congregação se desempenhará (além de seu modesto papel ao participar audivelmente no culto), de sua mais importante missão, a de companheiros silentes dos Leitores, em promover o tom, a harmonia e a eficácia dos cultos.

Nossa Igreja é uma sociedade laica, tal como o foi a primitiva igreja apostólica. A congregação toda, inclusive as pessoas que conduzem os cultos, reúne-se para adorar e para profetizar, ou seja, para glorificar a Deus, e para discernir espiritualmente em cada um e em todos a verdadeira semelhança de Deus, o homem imortal de Deus, por Deus governado. Por parte da congregação, a ação de adorar e profetizar permanece, em sua maior parte, inaudível, mas essas atividades espirituais se fazem sentir, quando acalentadas na consciência. E, se ausentes da consciência, fazem falta.

Quando os membros unem-se espiritualmente no estudo diário, e na demonstração do que aprendem da lição bíblica, nossos cultos dominicais refletem a inspiração individual acumulada. Quando todos nós estamos “de comum acordo num mesmo lugar”, compreendemos melhor a ampla e eterna presença, o poder total e a onisciência de Deus, Deus que fala e age por meio de Seu Espírito Santo, ou o Consolador, a Ciêncai divina. A cura e redenção que daí advêm envolvem nossas comunidades e abençoam a humanidade toda.

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