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Progresso espiritual contínuo

Da edição de outubro de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Conheci os cães de caça da baía de Chesapeake por ter lido a respeito deles. A reputação de tenacidade e total lealdade desses animais muito me impressionou, mas eu nunca tinha visto nenhum, isto é, nunca, até que um amigo e eu passamos um verão numa antiga vila de pescadores. Na lagoa, um dos guias tinha um cachorro musculoso, de cor dourada, que parecia uma faísca elétrica. Era um puro pedigree Chesapeake. Desde o nosso primeiro encontro, percebi que aquele cachorro era particularmente incomum, o que se notava em seu olhar.

Para ele, como sem demora nos fez entender, o mundo girava ao redor de apanhar pedaços de madeira! Havia os compridos, os curtos, os ásperos, os lisos, até mesmo galharia e brotos quebrados de pequeno porte. (Surpreendemo-lo bem cedo, certa manhã, farejando em torno dos arbustos, mastigando as folhas, parecendo querer produzir o maior número de galhos que lá se pudessem aproveitar.) O fato é que qualquer pedaço de madeira o satisfazia, contanto que servisse a uma destas duas finalidades: jogo de medir forças (em que o cão era naturalmente invencível), ou arremesso no lago, desde a elevação onde se encontravam as cabanas (e, também nisso, à voz do "busca", o cão era não só insuperável, mas também incansável no seu tão determinado propósito de acertar o alvo).

Vimos claramente que, não importava quão longe os pedaços de madeira fossem jogados dentro do lago, ou com que freqüência fossem atirados, nosso amigo nunca se desviava de seu objetivo e nunca se cansava de correr, determinado, colina abaixo e de saltar de cabeça naquelas águas geladas. Parecia ter nascido não só para nadar, mas também para voar, e era óbvio que o fazia com muitíssimo gosto. Todo o seu esforço demonstrava lealdade. E ficava muito contente com qualquer oportunidade que tivesse de disparar colina abaixo e varar impetuosamente a superfície do lago. Nadava, então, em linha reta na direção daquilo que para ele provavelmente era um prêmio maravilhoso, o pedaço de madeira! Saía rápido da água e voltava às carreiras para o alto da colina, atento a outro arremesso e à ordem de "busca".

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