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A escolha de Jane

Da edição de fevereiro de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Jane gostava muito de pular corda. Ela estava ficando com tanta prática que não falhava, nem mesmo quando as amigas giravam a corda o mais rápido que podiam. A melhor hora para pular corda era durante o recreio, na escola. Todas as amigas faziam fila no pátio do recreio e se revezavam pulando e girando a corda umas para as outras. Todas procuravam pular o máximo de tempo possível sem falhar. Contavam os pulos em voz alta, todas juntas e, às vezes, Jane conseguia chegar quase até cem.

Certo dia, na hora do recreio, foi a vez de Jane pular. Começou a pular bem depressa, mas numa das vezes em que tocou o chão, torceu o pé e caiu. Tentou não chorar, enquanto todas as amigas correram a ajudá-la. Quando tocou o sinal, logo depois, foi muito doloroso caminhar de volta para a classe.

Na família de Jane era natural esperar que a manifestação da bondade de Deus fosse visível em cada dia. De fato, a primeira coisa que a mãe costumava fazer, todas as manhãs, era ler a Bíblia e outro livro chamado Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy. Mamãe gostava de orar, de sentir-se próxima a Deus e escutar as idéias espirituais de Deus. Era freqüente a família repetir em conjunto a Oração do Senhor e Jane gostava especialmente da linha que diz: "Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre." Mateus 6:13.

Como o amor e o poder de Deus eram tão reais para ela, era natural que quisesse orar a Deus quando havia alguma coisa errada. Por isso, começou a orar na classe, embora estivesse sentada numa carteira de escola, no meio da aula de leitura.

Jane lembrou-se de que Deus é Amor e que Ele ama Seus filhos a cada minuto, dia e noite. Portanto, ela nunca poderia estar longe de Seus cuidados. Não importava se estivesse tocando piano, andando de bicicleta ou tomando banho. Deus está em todo lugar, logo Ele também está onde quer que Seus filhos estejam. A Bíblia nos mostra que Deus é todo-poderoso, por isso Jane sabia que não havia poder que pudesse machucá-la.

Aí, uma de suas amigas contou à professora o que havia acontecido e a professora mandou Jane falar com o diretor. "Seu" Mac (era assim que as crianças o chamavam) era um homem muito bom. Ele telefonou à mãe de Jane e pediu-lhe que viesse buscar a menina. Quando ela saiu, o diretor recomendou-lhe que pusesse o pé de molho, pois assim, quem sabe, ela conseguiria voltar à escola dentro de dois ou três dias.

Quando chegaram a casa, Jane e a mãe estudaram e oraram. Pegaram a Bíblia e Ciência e Saúde, que pertenciam a Jane. Mamãe leu em voz alta várias histórias de curas de Cristo Jesus em pessoas que não podiam andar. Ver Lucas 5:18–25; João 5:5–9. Certa vez ele disse: "Levanta-te, toma o teu leito e anda," a um homem aleijado e este foi curado na hora. Não levou nem um segundo para a verdade fazer efeito.

A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: "Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem." Ciência e Saúde, p. 393. Jane sabia que um pé doendo não é bom, portanto não é coisa de Deus. Ela tinha de resistir àquele pensamento. E tal como aprendera na Ciência Cristã, ela podia aceitar o pensamento de que Deus é bom e que o homem expressa somente Sua bondade.

Jane adormeceu muito contente naquela noite, pensando a respeito das verdades que ela e a mãe haviam lido e falado. Quando Jane acordou, na manhã seguinte, o pé entrou com facilidade no sapato e ela correu, como sempre, para tomar o ônibus da escola.

À hora do almoço, no refeitório da escola, o diretor viu Jane e foi falar com ela. Estava surpreendido por ela estar de volta tão depressa. "Bem, fico contente de ver que está melhor. Você deve ter seguido meu conselho e colocado o pé de molho."

No primeiro momento, Jane ficou sem saber o que dizer. Sabia que "Seu" Mac só queria ajudar. E ela não queria desapontálo. Mas a menina tinha orado e sabia que Deus é quem havia realizado a cura, não fora outra coisa. Por isso, sacudiu a cabeça e disse: "Não, eu não pus o pé de molho."

O Diretor olhou para Jane, pensou um pouco, depois sorriu e disse suavemente: "Bem, então nós sabemos quem fez isso, não é?" Jane pensou que talvez o diretor tivesse compreendido como é bom orar. Agora, ela tinha algo especial em comum com "Seu" Mac.

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