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O modelo ideal

Da edição de julho de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


As crianças são grandes imitadoras. Imitam os pais, os irmãos mais velhos e seus melhores amigos. Há quem diga que a imitação é a lisonja mais sincera.

Mas à medida que as pessoas amadurecem, começam a desenvolver suas próprias individualidades. Nesse processo, estão sujeitas a adotar outros modelos, padrões que podem prejudicar e confundir.

Abençoados são os cristãos, cujo modelo é o Cristo, o homem ideal, ou o Filho de Deus, vivido com extrema perfeição por Jesus. No entanto, esse modelo não se apóia numa pessoa, mas é a Verdade salvadora de que Jesus deu testemunho. Caracteriza-se pelo amor infalível que ele expressou, pelo poder infinito que demonstrou.

Endeusar e idolatrar alguém, ou pensar que outra pessoa seja a fonte da felicidade, deixa-nos vulneráveis ao desapontamento e à perda. Além disso, é desobediência ao Primeiro Mandamento Ver Êxodo 20:3., porque coloca uma pessoa no lugar de Deus.

Conquanto seja importante dar valor às qualidades boas que as pessoas expressam e apreciá-las, reconhecendo nisso a evidência do bem que é Deus, devemos estar atentos para não confundir o vidro com o sol que brilha através dele.

A Sra. Eddy compreendia a necessidade primordial de se aprender a adorar a Deus, em lugar de se idolatrar personalidades. Ela disse: "Jamais houve uma religião ou filosofia que tenha se perdido com o passar do tempo, exceto aquelas que mergulharam seu Princípio divino na personalidade." The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 117.

A história, em particular a história das religiões, está repleta de ídolos que caíram em desgraça. Não é de admirar que, em geral, se aceite o Adão decaído como o pai da humanidade, tal como é descrito no segundo relato da criação, no livro do Gênesis. Jesus, no entanto, deixou bem claro o relacionamento indestrutível do homem com o único Pai, Deus. E. o homem feito à imagem de Deus, o Espírito, governado e animado pelo único Espírito, ou Mente, é incapaz de errar ou de cair.

Por outro lado, se alguém se considera pessoalmente capaz, pessoalmente eminente, pessoalmente bom, ao invés de ver em si a imagem espiritual de Deus, a fonte de todo o bem, está sujeito à queda ou a ser vítima da idolatria. Nesse caso, a defesa necessária é a humildade, que reconhece não haver individualidade separada do Pai, não haver inteligência ou capacidade separada da única Mente.

"O modelo que te foi mostrado no monte" Hebreus 8:5. aponta para o homem ideal, obediente em tudo e santo como seu Pai nos céus é santo. Esse é o modelo que encontrou perfeita manifestação em Cristo Jesus. Também nós devemos expressar essas qualidades do Cristo, pois assim agindo não incorreremos no erro da idolatria, não estabeleceremos metas equivocadas, não seguiremos modelos errados, não desejaremos coisas impróprias, nem substituiremos Deus por alguma pessoa.

É fácil destruir ou distorcer um relacionamento com essa falsa dependência pessoal. Em mais de uma ocasião, cometi esse engano, apenas para constatar lenta e dolorosamente que não podemos buscar em outra pessoa aquilo que somente Deus pode conceder.

É evidente que sempre caminhamos na direção de nosso ideal. Quão importante, então, que o ideal seja correto, isto é, o perfeito modelo da criação de Deus e não uma personalidade humana. É de vital importãncia que tenhamos em mente o conceito de homem perfeito baseado no Cristo. Somente esse conceito pode sanar todas as teorias errôneas que afirmam ser o homem fraco, desobediente e suscetível a más influências.

O pecado e a imperfeição jamais são originais, jamais são o estado original de alguém. Somente a perfeição é real. E por sermos, cada um de nós, essa verdadeira natureza do homem como a imagem espiritual de Deus, é que precisamos comprová-la.

A Sra. Eddy escreveu: "E quanto se agiganta o homem visto através da lente do Espírito, quão distante do pó está a sua origem, como ele avança para o seu original, nunca separado do Espírito!" E continua: "A lei divina concede ao homem saúde e vida eterna, entrega uma alma à Alma, concede harmonia agora, onde o coração do homem bom se apega aos céus, esse homem cujos pés jamais falsearão." Miscellany, p. 129.

Quão maravilhoso é saber que, por meio do Cristo, podemos chegar ao céu! Podemos perceber a natureza espiritual e imaculada do homem real e, dia a dia, seguir rumo a uma demonstração mais completa desse ideal crístico.

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