"Isso é que é mulher!" Quantas vezes você já ouviu esse comentário a respeito de uma mulher atraente? Mas será que isso é verdade? Será que o nosso valor como mulheres (ou como homens, conforme o caso) depende da nossa aparência física e da atração que exercemos sobre o sexo oposto? Muitos programas de televisão, filmes, livros e campanhas publicitárias procuram nos dizer que "sim". No entanto, cada vez mais pessoas sentem os tristes efeitos que decorrem desse ponto de vista. A sensação de solidão, de desejo sensual, de vazio, de desamparo e a demasiada preocupação com o corpo muitas vezes as levam a procurar conhecer melhor o seu verdadeiro ser. Falo por experiência própria!
Quando me tornei adulta, estava imbuída do conceito errado de que a sensualidade fazia parte da minha verdadeira natureza como mulher. Quanto mais adulta e "mulher" eu me sentia, tanto mais fácil se me tornava afrouxar meu padrão moral, até que a castidade se tornou uma coisa do passado, embora eu soubesse que isso não estava de acordo com o que havia aprendido na Ciência Cristã. Quando eu era solteira, tinha o desejo, bem no íntimo, de me elevar acima dessa condição imoral. Muitas vezes eu me debatia alternadamente entre o sentimento de justificação própria e o de culpa. Sabia que eu realmente precisava basear meu padrão moral na compreensão de Deus e da lei espiritual, em vez de na vontade ou opinião humanas (que, conforme constatei, não funcionavam em momentos de tentação).
Continuei a freqüentar a igreja filial da Ciência Cristã na minha localidade, da qual eu era membro, se bem que não fosse ativa (sempre serei grata por essa âncora representada pela filiação à igreja, que impediu meu afastamento completo). Sabia que se permitisse que os sentimentos de culpa e de condenação própria que eu sentia, me separassem daquilo que poderia ajudar a me salvar, provavelmente nunca teria domínio sobre a situação.
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