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Você pode parar de fumar

[Original em espanhol]

Da edição de julho de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Antes de me interessar pela Ciência Cristã, durante muitos anos senti-me escravizada pelo hábito de fumar. Eu procurava de todas as maneiras revigorar minha força de vontade tentando deixar esse vício, porém, quanto mais tentava abandonar os cigarros, tanto mais eu fumava! Eu me sentia desesperada. Em certas ocasiões, quando ficava sem cigarros, era capaz de sair a qualquer hora da noite para comprá-los. Eu me revoltava contra isso, mas simplesmente não conseguia parar de fumar! Finalmente, certa noite decidi orar em busca de orientação, para libertar-me desse hábito. Recorri à Bíblia, procurando uma resposta. Meus olhos caíram sobre a promessa de Cristo Jesus: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis.... Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra." Mateus 7:7, 8.

Orei com fervor, confiante em que meu Pai celestial responderia à minha súplica, pois Ele queria apenas o bem para mim. Compreendi que Deus era a Alma onipotente e que nada Lhe era impossível. Orei com humildade, convicta de que a Verdade destruiria minha vontade de fumar. Quando acordei na manhã seguinte, o desejo havia se desvanecido por completo. Eu estava livre!

Se você fuma, também pode se libertar desse hábito hoje mesmo. Pode deixar de fumar sem ter de recorrer à força de vontade, sem sofrer ansiedade e sem irritar-se com as pessoas de sua família. Talvez você já tenha feito diversas tentativas para abandonar esse vício, esse hábito ruim, sem obter resultados permanentes. Valendo-se apenas da força de vontade, talvez tenha continuado a se sentir preso ao hábito, mesmo querendo deixá-lo. Ou talvez só esteja tentando agradar amigos e parentes, sem querer realmente parar de fumar.

Você já se perguntou alguma vez: "O que ou quem realmente quer me convencer de que eu gosto de fumar, de que esse hábito me dá prazer?" Certamente não pode ser Deus que, conforme aprendemos na Ciência Cristã, não é o autor do mal nem de hábitos ruins. Se Ele o fosse, esses hábitos seriam inatos a todos os Seus filhos e seria impossível abandoná-los, pois o homem é a imagem e semelhança de Deus. Assim, não seria sua identidade espiritual e pura que teria o desejo de fumar. A semelhança de Deus é perfeita, o reflexo da natureza divina. Conseqüentemente, está livre de todos os vícios. É só a mente mortal, a crença ilusória de que a vida seja material, que diz que você gosta de fumar. Mas não existe nenhum Deus material que possa criar o homem mortal à sua imagem e semelhança material. O Espírito somente pode dar origem ao espiritual.

Então, com que imagem é que nos identificamos? Se queremos nos libertar de todos os vícios, ser verdadeiramente livres, precisamos entender que temos somente uma identidade real, espiritual, pura e perfeita. Precisamos também compreender que, por expressarmos e desejarmos verdadeiramente apenas as qualidades puras do Espírito, somos capazes de resistir à tentação de entregar-nos a um comportamento que não tem nada de divino.

À medida que entendemos que Deus, a Mente divina, é Tudo-emtudo, que Ele enche todo o espaço e que não há lugar para coisa alguma que não proceda d'Ele, ampliamos nossa compreensão de que não pode haver nada dessemelhante de Deus, que só conhece a pureza e a santidade. Deus nunca criou um homem mortal sujeito à necessidade de fumar. Portanto, não há causa real, seja ela subjugante ou de qualquer outro tipo, que faça você sentir a necessidade de fumar. O homem tem domínio e quando reivindicamos essa natureza espiritual para o homem que realmente somos, começamos a nos sentir livres da crença de que somos mortais, sujeitos aos prazeres da carne.

É muito importante entender nossa verdadeira identidade como reflexo de Deus e viver em conformidade com essa identidade. Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy ilustra o relacionamento entre Deus e o homem com a seguinte comparação: "Assim como uma gota dágua é uma com o oceano, um raio de luz um com o sol, do mesmo modo Deus e o homem, o Pai e o filho, são um no ser." Ciência e Saúde, p. 361. Ela também diz: "O homem é a expressão da Alma." Ibid., p. 477.

João refere-se ao Cristo como "a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem". João 1:9. Essa luz destrói toda impureza e todo pecado, tudo o que é dessemelhante da harmonia, da saúde e da pureza. O Cristo pode destruir e de fato destrói completamente o desejo de fumar. Paulo nos diz: "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte." Romanos 8:2. Isso significa que ela pode nos libertar de todas as pretensas leis de uma mente mortal ou carnal que pretendam nos escravizar, mesmo daquelas leis que afirmam que é difícil abandonar o cigarro e que é necessária muita força de vontade.

Nós, você e eu, temos autoridade para nos rebelar contra toda lei que não proceda de Deus e provar que é nula e inútil. A lei de Deus é a lei da perfeição, a lei que nos liberta de todo hábito ruim. Por meio de Cristo, a Verdade, começamos a conhecer a Deus como Jesus o conhecia, a ser mais puros, melhores e mais obedientes à lei divina que aniquila todo o mal. Essa forma de salvação vence o mundo e seus vícios, e assim nos liberta.

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