Desde Que Conheci a Ciência Cristã e seu poder curativo e regenerador, há quase duas décadas, solucionei dificuldades físicas, financeiras, profissionais e de relacionamento. Serei eternamente grato a Deus por essas provas tangíveis de Seu poder curativo na experiência humana. Todavia, minha maior gratidão é pela crescente compreensão de Deus e de Sua criação, e pelo amor cada vez maior que sinto por Ele e por tudo o que Ele criou. O estudo e a prática da Ciência Cristã tornaram isso possível.
Fui atraído a essa religião pouco depois de meu último ano na universidade, por intermédio do exemplo de uma amiga mais velha e de sua família. Eles realmente deixavam a luz do cristianismo brilhar em sua maneira de viver. Um dia, enquanto minha amiga e eu fazíamos o difícil e cansativo trabalho de remover o papel de parede de um apartamento de propriedade dessa família, onde eu em breve iria morar, pedi-lhe que me falasse sobre a Ciência Cristã.
Conversamos um pouco sobre Deus, a Bíblia e os ensinamentos dessa Ciência. Ela disse que me daria alguma coisa para ler. Os artigos do Christian Science Sentinel que ela trouxe alguns dias depois fizeram tanto sentido que, em breve, eu estava lendo a Bíblia e Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy, em todas as oportunidades que eu tinha, embora nunca tivesse me considerado uma pessoa muito religiosa. Dentro de um ano e meio filiei-me À Igreja Mãe e a uma filial da Igreja de Cristo, Cientista.
Ainda como estudante novato da Ciência Cristã, tive ampla oportunidade de provar que podemos nos apoiar em Deus para a cura. Uma de minhas primeiras curas físicas se destaca, principalmente em vista do quanto se fala hoje do preconceito contra os japoneses. Num torneio municipal de tênis, meu parceiro e eu éramos os favoritos para ganhar na categoria de duplas masculinas. Vimo-nos às voltas com uma partida difícil com dois jovens orientais, que representavam uma universidade local. Ambos tinham baixa estatura, eram extremamente rápidos e a habilidade deles era inesperadamente notável. Sua capacidade de buscar e rebater praticamente cada bola que lançávamos e sua destreza agressiva em atacar os adversários nos momentos cruciais do jogo frustraram-nos.
Meus pensamentos contra esses dois jogadores tornaram-se muito hostis e vingativos, embora eu normalmente não sentisse nenhuma animosidade nem aversão em relação a indivíduos de outras raças ou culturas. Pouco depois, comecei a sentir fortes câimbras na perna. Tentei jogar assim mesmo, mas elas só pioraram.
Enquanto mancava vagarosamente em direção ao fundo da quadra para recuperar uma bola, volvi-me a Deus em oração. Perguntei silenciosamente: “Pai, o que preciso compreender neste caso?” De imediato, ocorreu-me uma idéia na forma de outra pergunta: “Você está amando seu próximo?”
Compreendi que os pensamentos que eu vinha entretendo durante o jogo, e até expressando em voz alta a meu parceiro, eram mais do que simplesmente uma forma de nos “estimular” a jogar com mais empenho, eram racistas e nem um pouco amorosos. Sentime envergonhado e comecei imediatamente a mudar minha forma de pensar em relação a meus adversários, a meu parceiro e a mim mesmo. Orei para compreender e ver que todos éramos, na verdade, filhos perfeitos de Deus, expressando Sua vontade e que essa vontade iria apenas abençoar a todos os envolvidos.
Ganhar o jogo tornou-se muito menos importante do que a percepção de que todos os jogadores estavam, naquele momento, expressando a perfeição, a harmonia, a liberdade, a força e a alegria de Deus. A Sra. Eddy diz em Ciência e Saúde: “O meio de extrair o erro da mente mortal consiste em inundá-la com a verdade, mediante fluxos de Amor.” Passei o resto do jogo fazendo exatamente isso.
As câimbras na perna diminuíram à medida que me desprendi dos falsos ressentimentos contra meus adversários, substituindo-os por fatos espirituais sobre Deus e o homem que Ele criou. Continuei a jogar, sentindo-me totalmente livre. Para mim, essa foi uma grande vitória, pois fui capaz de ver meu semelhante sob uma perspectiva mais próxima de como Deus o vê, a despeito de sermos, na ocasião, adversários numa competição esportiva.
Crystal Lake, Illinois, E.U.A.
