Durante Um Período de recessão econômica, depois de meu marido ter sido impelido a aposentar-se antes da data prevista, minha família começou um pequeno negócio. Mais tarde, pareceu-nos indicado adquirir o imóvel que tínhamos arrendado, a fim de proteger nosso investimento. Nosso negócio dera lucro apenas em determinadas temporadas e isso nos obrigou a orar mais com a compreensão adquirida através da Ciência Cristã. A compra incluía um prédio contíguo. A transação parecia gigantesca, especialmente porque para poder fazer tudo isso, precisávamos vender nossa casa e transformar o prédio maior num pequeno hotel que iríamos pôr a funcionar. Após intensa oração e aguardando uma diretriz, veio-me ao pensamento com insistência a ordem que Deus dera a Moisés (Êxodo): “Dize aos filhos de Israel que marchem.”
Apesar dessa inspiração, constatamos que o custo da reforma seria quase o dobro da estimativa original. Não conseguíramos ainda vender a casa, nossas reservas em dinheiro estavam diminuindo e tínhamos ainda de enfrentar, todos os meses, as pesadas prestações do pagamento das hipotecas. Durante noites e noites insones, perguntávamo-nos: “O que fizemos?” Essas vigílias, porém, também nos proporcionaram a oportunidade para orações reconfortantes e fortalecedores. Tentávamos obedecer ao conselho de Mary Baker Eddy em Miscellaneous Writings: “Nunca peçais para o dia de amanhã: basta o fato de que o Amor divino é socorro sempre presente; e se esperardes, sem jamais duvidar, tereis a cada momento tudo aquilo de que necessitais.” Esforçamo-nos para deixar todo o projeto “no altar” (por assim dizer), e para compreender que a substância de que necessitávamos seria encontrada no Espírito, Deus, e não através de esforços humanos. Não “pedir para amanhã” era algumas vezes terrivelmente difícil, pois a situação parecia muito opressiva. E, para tornar a situação ainda mais negra, vários membros de nossa família estavam doentes. Os sintomas eram alarmantes e ainda não estavam totalmente curados mediante a oração.
Certo dia, quando trabalhava como contato de publicidade para o jornal The Christian Science Monitor, entrei numa loja muito simpática, certa de obter um anúncio, pois a esposa do proprietário havia solicitado minha visita. Fiquei surpresa ao ver o próprio dono ali, já que ele cuidava de um outro negócio a uns quarenta quilômetros de distância. Nunca o vira antes na loja. Ele recusou-se a colocar o anúncio porque estavam à procura de outro local para o negócio e, por isso, não tinha endereço fixo para dar. Pareciam bastante perturbados a respeito dessa situação incerta. Um sentimento de compaixão sobrepôs-se à minha decepção por não ter obtido o anúncio com o qual eu contava e, de repente, surpreendi-me dizendo: “Tenho certeza de que existe um bom local para a sua linda loja.” Já estava saindo, quando o homem me chamou: “Sabe, nós gostamos muito de seu prédio. É exatamente o que teríamos construído, se tivéssemos encontrado um terreno naquela localidade. Será que vocês o poderiam arrendar para nós?” Pareceu-me um milagre!
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