Eu Era Um dos quatro professores numa remota aldeia dos esquimós Innuit, no nordeste do Alasca, numa época em que se faziam sentir com muita intensidade as pressões da sociedade moderna sobre essa antiga cultura. As pressões externas pareciam desafiar o sistema de vida dos moradores da aldeia. Em conseqüência, o sistema educacional era questionado por alguns membros da comunidade. Quatro meses após o início do ano escolar, nós, os professores, ao sairmos de uma solenidade comunitária patrocinada pelo sistema escolar, nos vimos rodeados por um grupo de pessoas enfurecidas. Muitas delas estavam embriagadas e algumas munidas de armas de fogo. Comecei a orar a prece que minha mãe me ensinara quando eu ainda era pequenina — a prece dada por Cristo Jesus a seus seguidores e que é muito prezada pelos Cientistas Cristãos — a Oração do Senhor.
Naquela tarde, eu fora alertada para o problema do alcoolismo e havia orado para que a calma e o vigor infalíveis de Deus nos sustentassem e guiassem a todos nós. Quando os insultos e as ameaças pessoais tiveram início, respondi com firmeza, mas sem raiva e o grupo recuou. No entanto, parecia imperativo que nos afastássemos da cena. Já tinha ocorrido uma morte violenta nesse ano, muita destruição e distúrbios nas salas de aula.
Conseguimos passar pelo grupo e fomos para minha casa. Cerrei a porta e comecei a orar. Eu sabia que, em realidade, Deus é meu Pai, nosso Pai, enchendo todo espaço e envolvendo cada um de Seus filhos no Seu amor. Deus não engendra conflitos. O que estava diante de nós não era o homem em seu estado verdadeiro — o homem espiritual governado harmoniosamente por Deus, percebi que tinha necessidade de entender melhor a Deus e aí eu me sentiria abrangida por Seu amor e Sua harmonia. Meus pensamentos se voltaram outra vez para a Oração do Senhor: “Pai nosso que estás nos céus, Santificado seja o Teu nome.” Mateus 6:9.
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