Há Vários Anos, em minha juventude, eu estava em Paris, e me dedicava à pintura. Eu desejava, ardentemente, vislumbrar a realidade espiritual subjacente à arte. Achei que, se separasse cor, linha e forma, os três elementos primários de expressão visual, entenderia sua natureza espiritual. Referindo-se à “forma, cor, qualidade e quantidade” a Sra. Eddy diz, em Ciência e Saúde: “A natureza espiritual dessas idéias só é discernida através dos sentidos espirituais.” Ciência e Saúde, p. 512. Assim, voltando-me para Deus, o Espírito, dei meus primeiros pequenos passos na descoberta descoberta de sua natureza infinita e significado profundo.
Dos três elementos, linha era o que mais me intrigava. Admirava a incrível pureza de expressão linear dos quadros de Botticelli, por exemplo, e dos desenhos de artistas como Rembrandt e Matisse. Pedi a Deus que me mostrasse o que precisaria perceber quanto à idéia de linha, que me permitiria expressá-la de modo único, mas com as mesmas qualidades de continuidade, firmeza e pureza.
Não tardou que eu recebesse a resposta: o elemento mental que a linha representa e que eu tanto procurava era o firmamento, a noção de compreensão espiritual que é fundamental para a prática da Ciência Cristã. A expressão linear mais pura, que aos poucos fui desenvolvendo em minha arte, era apenas o resultado natural do exercício diário dessa compreensão.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!