Nos Salmos, Lemos: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios.” Tenho recebido nesses últimos quatro anos benefícios admiráveis, e é com o coração cheio de gratidão que dou este testemunho.
A gratidão no pensamento abre a consciência para o fato de que Deus, o bem, está sempre presente. É a percepção da presença do bem, o reconhecimento ativo da presença e do poder de Deus. A gratidão nos habilita a dar provas da lei divina do bem e multiplica nossas bênçãos. A Sra. Eddy pergunta, em Ciência e Saúde: “Somos realmente gratos pelo bem já recebido? Então nos aproveitaremos das bênçãos que temos e assim estaremos aptos a receber mais” (p. 3).
Sou modista. Há uns quatro anos, eu quase não recebia encomendas e fiquei muito preocupada com minhas finanças. Passei noites sem dormir, pensando no que fazer. Volvia-me constantemente a Deus e orava sobre a questão do suprimento. Eu sabia que é sempre Deus a origem de tudo o que é real e bom. O dinheiro, de onde quer que venha, é apenas um símbolo da provisão de Deus para Seus filhos. Orei para compreender que Deus não tem nenhum oposto dEle mesmo, denominado matéria, mente mortal, ou mal, que pudesse sonegar-me o bem. O suprimento que Deus concede é substância espiritual, que é o bem verdadeiro. Esse bem vem ao homem na forma de idéias, incluindo honestidade, sabedoria, moralidade, pureza e amor.
Naquela época, também orei sobre minha relação com Deus, para ver que Deus é o único provedor do homem e que o homem é Sua idéia amada. Afirmei que o homem recebe as idéias de Deus incessante e eternamente. Vemos o que Ele nos dá quando Lhe abrimos nosso coração.
Não demorou e comecei a receber muito trabalho para fazer, um indício da vasta provisão de Deus. E continuam se evidenciando abundante trabalho e suprimento.
Por vezes, aparece algum serviço que não sei bem como fazer. Então vêm-me à lembrança as palavras do hino n° 52 do Hinário da Ciêcia Cristã: “Deus nunca fez imperfeição / Ao modelar o ser; / Idéia impura não formou, / Pois com amor criou.” Ao orar, logo vêm-me as idéias de que preciso, e os resultados abençoam não só minhas clientes, mas também se constituem em melhorias para mim em meu trabalho. Também sou grata pela casa que tenho, perfeitamente adequada ás minhas necessidades.
Durante muitos anos sofri de solidão. Sentia-me indesejada, desprovida de amor e sem valor. Aprendi, gradativamente, que o homem espiritual, real, o reflexo de Deus, jamais pode estar separado dEle. O Amor divino nos orienta, guia e sustenta, quando oramos para fazer a vontade de Deus. Estou aprendendo que habito no Amor e começo a ver a verdade espiritual de que o Amor está ao meu redor. A compreensão mais profunda de minha identidade espiritual teve por resultado uma maior habilidade de expressar amor aos outros e de sentir o amor dos outros. A impressão de que não tenho valor continua diminuindo e, em resultado disso, nos últimos anos fiz muitas novas amizades.
Ciência e Saúde afirma: “Cada fase sucessiva de experiência desenvolve novas perspectivas de bondade e amor divinos” (p. 66). Quando oramos, sempre recebemos do Amor divino a inspiração e o apoio necessários à resolução de nossos problemas. Deus dá a cada um de Seus filhos uma vida plena de propósito espiritual. Nada pode se interpor entre Deus e o homem, e pessoa alguma ou problema algum podem impedir o homem de sentir Seu amor. O amor de Deus é incondicional.
Gostaria de finalizar citando as palavras da Sra. Eddy em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany: “Hoje, minha alma só pode rejubilar-se e cantar. Um sentimento cada vez mais forte do amor, da onipresença e da onipotência de Deus me circunda. A cada dia O sei mais próximo, amo-O mais e oro humildemente para servi-Lo melhor” (p. 174).
Dallas, Texas, E.U.A.
