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Você não tem de se sentir como um peixe fora d’água!

Da edição de fevereiro de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Alguma Vez Você já se sentiu como um peixe fora d’água? É bem desagradável, não é? Eu sei disso, pois certa vez me senti assim, e a situação parecia não ter nenhuma possibilidade de mudança.

Eu não gostava do meu emprego. Sentia-me frustrada, sentia que minha capacidade não estava sendo bem aproveitada, sentia-me sozinha e com muita pena de mim mesma. Parecia não haver saída. Após muitos dias infelizes, concluí que, bem no fundo, o problema não estava basicamente num emprego sem futuro, mas sim no fato de eu imaginar que estava separada de Deus, o Amor divino. Os pensamentos cheios de ardentes desejos e os planos humanos eram totalmente inúteis. Eu me deixara levar por eles e nada conseguira. Eu sabia que encontraria a solução para meus problemas na oração, numa compreensão mais profunda de que eu era uma idéia amada de Deus. Eu sabia tabém que “Deus [me] protege” e “[me] guarda”, Hinário da Ciência Cristã, n° 278. como assegura um hino.

Nossa família era Cientista Cristã desde quando eu era pequena, por isso, nos volvíamos a Deus naturalmente em face de doenças ou de problemas de qualquer espécie. Com o passar dos anos, tivemos inúmeras provas de que Deus está sempre presente e de que Seu amor nos cura. Essas provas haviam-me demonstrado que as orações, para serem sempre eficazes, têm de ser mais do que meras petições para que nosso Pai-Mãe Deus faça algo por nós. Muitas vezes é necessário persistência no reconhecimento de que Deus realmente criou tudo e que Sua criação é inteiramente harmoniosa e boa; que essa criação é totalmente espiritual, expressando Sua natureza como Espírito divino. O Salmista declara: “O conselho do Senhor dura para sempre, os desígnios do seu coração por todas as gerações” Salmos 33:11. e “Ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir.” Salmos 33:9. Quando oramos a partir desses pensamentos, cônscios de que a criação de Deus é invariavelmente boa e eterna, começamos a ver que não é lógico crer que um Deus todo amoroso pudesse criar doenças, carência, ou qualquer outro problema e, depois, deixasse Seus filhos à mercê de tais circunstâncias.

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