Os Dois Estavam casados havia poucos anos. Agora, tinham terminado os estudos e nascera-lhes o primeiro filho. Tanto a mulher quanto o marido encontraram um novo propósito de vida ao travarem conhecimento com a Ciência Cristã. A família estava descobrindo seu eixo em Deus.
Os dois jovens amavam a Deus, queriam servi-Lo e também ajudar a outras pessoas. Começavam a ver também que, para serem seguidores de Cristo Jesus, deviam estar prontos e dispostos a curar por meio da oração. Desejavam ardentemente conhecer melhor a Deus, ter mais confiança no ministério da cura cristã e mais consagração.
Prosseguindo no estudo da Ciência Cristã, começaram também a pensar em fazer o Curso Primário (ver Manual de A Igreja Mãe, de Mary Baker Eddy, Artigos 26 e 27). Souberam que a instrução em classe, de duas semanas de duração, é accessível a estudantes da Ciência Cristã que procuram maior compreensão acerca de Deus e da relação do homem com Ele, e que desejam praticar a cura metafísica com maior eficácia. Orando, aconteceu que ambos, marido e mulher, decidiram independentemente um do outro, solicitar admissão ao curso daquele ano. Isso lhes parecia importante para seu progresso espiritual e um fortalecimento para a família. Deu-se que os dois enviaram seu pedido ao mesmo professor e foram aceitos.
O curso estava programado para o verão, numa cidade distante, onde o professor residia. Assim, o jovem casal fez os contatos para conseguir ali uma babá para a filhinha e, quando se aproximou a data, carregaram com os pertences necessários o pequeno Volkswagen que possuíam, acomodaram a menina em seu assento de segurança e iniciaram a viagem de mil e seiscentos quilômetros para fazer o curso. Mas a instrução em classe propriamente dita iria constituir-se numa viagem totalmente diferente, uma jornada que conduziria da crença à compreensão, de percepções da realidade segundo os sentidos materiais para visões novas, espirituais, cheias de luz, graça e alegria.
A instrução em classe é baseada nas perguntas e respostas contidas num capítulo do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. O capítulo, intitulado “Recapitulação”, começa com a pergunta fundamental, de grande importância para a humanidade: “O que é Deus?” Perguntas e respostas se sucedem por cerca de trinta e duas páginas do livro, abrangendo questões como substância; inteligência; o homem; o corpo; a natureza da crença, do erro, do pecado; a cura da doença; progresso espiritual. No fim do capítulo, encontram-se os Artigos de Fé da Ciência Cristã, e o último deles declara: “E prometemos, solenemente, vigiar e orar para haver em nós aquela Mente que havia também em Cristo Jesus; fazer aos outros o que desejamos nos façam; e ser misericordiosos, justos e puros.” Ciência e Saúde, p. 497.
Novos horizontes abriram-se para os dois jovens, com essa oportunidade especial de pesquisar o que realmente significa o fato de ser Deus a Mente divina, ser Ele a própria Verdade, a Vida incessante, o Amor ilimitado, o Princípio perfeito, o Espírito infinito, a única Alma. Conseguiram compreender melhor o que realmente significa ser o filho de Deus, expressar a Mente e a Verdade, manifestar Vida e Amor, ser a imagem e semelhança espiritual de Deus.
Alegraram-se também ao aprender o que essas verdades exigiam deles. Alegraram-se com exigências? Sim, pois entenderam que se tratava realmente de exigências de Deus. E, ao mesmo tempo em que compreendiam o que a Ciência do Cristo exige dos discípulos cristãos, também entenderam que o Amor divino propicia, do modo mais natural, todo o necessário para atender a essas exigências com alegria e com a constante expectativa do bem. No âmago do discipulado científico cristão está sempre a cura, a cura pela oração, mediante o tratamento na Ciência Cristã.
No curso, discutiram-se elementos específicos do tratamento metafísico de doenças, e os alunos examinaram em conjunto as regras da cura e as leis de Deus aplicáveis ao tratamento pela Ciência Cristã. Estudaram o papel fundamental da inspiração e a maneira pela qual o Cristo, a Verdade, atua na consciência humana para pôr o erro a descoberto, desativar o mal e destruí-lo, para regenerar, para revelar a realidade espiritual, numa palavra, curar. Aprenderam que é sempre Deus, a Mente divina, a Verdade e o Amor divinos, que efetua a cura, pelo poder de Seu Cristo. A cura não é uma atividade da mente humana. Pelo contrário, a influência divina, ou Cristo, destrói a materialidade, o erro, e liberta o pensamento humano de suas próprias crenças errôneas.
Todas as regras da cura aprendidas no curso, todos os vislumbres espirituais obtidos, afastavam-nos dos meros interesses pessoais e lhes apontavam um propósito mais amplo, o de curar a outros. A instrução em classe, perceberam, sempre apóia a prática pública da Ciência Cristã. Desenvolve sanadores cristãos e simultaneamente os auxilia a crescer espiritualmente. O jovem casal participou de tudo isso. Enquanto a família crescia e eles se ocupavam em cuidar dos filhos, ocorreram inúmeras curas que, eles sabiam, eram decorrentes do que cada um dos dois havia absorvido da instrução em classe. Um dos cônjuges tornouse praticista da Ciência Cristã em tempo integral, poucos anos depois de ter feito o curso; o outro também tem muitas oportunidades de servir a Deus e auxiliar outras pessoas com o tratamento pela Ciência Cristã.
O Curso Primário de Ciência Cristã cultiva, de forma inteiramente individual, o desejo de curar. Se você, em seu coração, sente-se repleto de amor por Deus, se está a sentir o impulso do Cristo para que cresça espiritualmente e ajude a outros, é natural pensar e orar sobre dar esse outro passo fundamental em seu estudo da Ciência Cristã. Qualquer um dos professores anunciados no The Christian Science Journal ou no Arauto, com quem você entre em contato, terá o maior prazer em conversar com você ou receber carta sua.
