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Fui Criada Num lar onde era...

Da edição de março de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Fui Criada Num lar onde era praticada a Ciência Cristã, onde durante toda a minha vida presenciei e eu mesma tive muitas curas físicas, de problemas com relacionamentos, profissão e dificuldades financeiras. Meu marido e eu pudemos constatar o poder curativo dessa Ciênca inúmeras vezes durante o crescimento de nossas duas filhas e sou grata por elas conhecerem as bênçãos que a oração proporciona.

Uma cura que nossa filha mais nova teve aos dois anos tem um significado muito especial para nós e reforça nossa confiança no fato de que a Ciência Cristã pode satisfazer a toda necessidade, não importando quão premente ela pareça ser. Quando houve um surto de catapora em nosso bairro, nossas duas filhas pareciam estar com os sintomas da doença. Graças às minhas orações, o período em que elas tiveram de permanecer dentro de casa transcorreu de forma alegre e harmoniosa. No quarto dia, as marcas na caçula já haviam começado a secar. Ela acordou excepcionalmente alegre nessa manhã e até cantou durante o café. Nossa outra filha já estava completamente restabelecida.

Era uma linda e quente manhã de verão. As crianças insistiam para brincar em sua pequena piscina no quintal. Grata pela alegria e energia que elas expressavam, concordei. Pouco depois, a mais nova entrou em casa e pediu para sentar no meu colo. Segurei-a por algum tempo nos braços e então levantei-me para terminar algumas tarefas. Ela começou a chorar, o que me fez sentar novamente. Ela continuou assim durante toda a tarde até o começo da noite, quando então seu estado agravou-se bastante.

Durante o dia eu havia tentado orar e estudar a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy. Entretanto, tinha de abandonar a leitura a todo instante, pois a criança exigia muita atenção. No momento em que seu estado piorou, meu marido já havia chegado do trabalho e nós dois percebemos que deveríamos entrar em contato imediatamente com um praticista da Ciência Cristã. Porém, como era quarta-feira, todos os praticistas que conhecíamos tinham ido à igreja. Senti-me tomada de medo e pânico, que se agravavam com o fato de eu me sentir muito culpada por ter deixado a criança brincar ao ar livre naquele dia.

Meu marido permanecia calmo; ele saiu rapidamente com destino à nossa igreja (que fica na mesma rua de nossa casa), a fim de buscar uma praticista que, com certeza, estaria lá. Os dois chegaram juntos alguns minutos depois. Jamais esquecerei a expressão calma, cheia de paz e de amor estampada no rosto da praticista. A casa estava toda desarrumada, pois eu não tinha feito nada, a não ser cuidar da criança o dia inteiro. A praticista nem pareceu notar a desordem; sentou-se e, com uma noção bastante clara da presença e do cuidado de Deus, começou a conversar calmamente conosco.

Assim que pude, disse-lhe que pensava ter agido erradamente ao permitir que a criança brincasse no quintal. Ela sorriu amorosamente e disse: “Mas você reflete a maternidade perfeita de Deus.” (Quando eu era criança, meus pais me asseguravam que eu era a “filha perfeita de Deus”. Isso sempre me fazia sentir o grande cuidado de Deus por mim. Eu havia transmitido essa idéia muitas vezes a minhas próprias filhas, mas jamais pensara que ela poderia ser aplicada a mim, no meu papel de mãe.)

Imediatamente meu sentimento de culpa e medo desaparceu. A atmosfera do meu pensamento e do meu lar mudou do caos para a paz. Passado algum tempo, levamos a criança para seu quarto, onde ela adormeceu com a maior naturalidade. Ela dormiu serena a noite toda e no dia seguinte estava completamente curada. Com gratidão compreendi que a cura havia sido imediata porque meu marido, a praticista e eu nos havíamos voltado para Deus, o único e verdadeiro médico.

Mais recentemente, nossa filha mais velha teve uma cura. Desde a época em que ela ingressou no jardim de infância até a metade do primeiro grau, essa criança sempre sofreu com problemas de nariz, garganta e ouvidos. Além disso, periodicamente tinha fortes gripes. Toda vez que algum desses problemas se manifestava, conseguíamos curar os sintomas através da oração, e nossa filha logo retomava suas atividades com alegria. Porém, depois de alguns meses notei que, embora os sintomas mais agudos fossem curados, a garota tinha uma tosse crônica, que às vezes melhorava e outras vezes piorava.

Meu marido trabalha numa estação de esqui e nossa família passa boa parte do inverno esquiando. Por mais que eu tentasse agasalhar a criança, a tosse não parava. Eu me sentia incapaz de conseguir o domínio espiritual que restauraria a saúde.

Pouco antes das férias de inverno, todos os sintomas se agravaram, exigindo muita oração. Entre outras coisas, compreendi a necessidade de declarar com absoluta firmeza que o tratamento na Ciência Cristã é poderoso e também eficaz. Percebi que eu tinha deixado que minha oração fosse afetada pelo receio do que os outros pudessem pensar sobre o fato de que nossa família se apoiava só na Ciência Cristã para obter a cura. Com a ajuda de uma praticista, empenheime bastante para adquirir compreensão espiritual e substituir os pensamentos de medo por pensamentos de amor a Deus, aos professores dedicados e aos diretores da escola onde nossa filha estudava e também aos meus amigos, vizinhos e à comunidade em geral. Enquanto eu assim orava, consegui perceber a magnitude de Deus, o Amor divino e o fato de que nossa filha, nossa família e o mundo inteiro estavam incluídos nesse Amor. O seguinte trecho de Ciência e Saúde adquiriu um profundo e maravilhoso significado para mim: “Na Vida e no Amor infinitos não hà doença, nem pecado, nem morte, e as Escrituras declaram que vivemos, nos movemos e temos o nosso ser no Deus infinito.”

De novo, os sintomas imediatos da doença foram curados, mas a tosse persistia. Desta vez, porém decidi que iríamos testemunhar uma cura completa. Continuei a orar até que pude perceber verdadeiramente que sua identidade espiritual era de uma filha imortal de Deus, inteiramente livre de doença e manifestando completa harmonia. A beleza e a veracidade desse fato tornaram-se claras para mim certa manhã bem cedo, enquanto eu orava antes de sair para o trabalho. Durante todo o dia, apeguei-me com alegria a essa nova compreensão da imortalidade de nossa filha. Lemos em Ciência e Saúde: “É preciso trazer à luz o grande fato espiritual de que o homem é, não que será, perfeito e imortal.” A tosse desapareceu rapidamente.

Essa menina juntou-se a uma equipe de esquiadores e durante o resto do inverno ficou praticando várias noites com temperaturas e ventos muito abaixo de zero. Em outras ocasiões, só tirava os esquis para colocar patins e deslizar numa pista de gelo que ficava logo atrás de nossa casa. Fazia tudo com um sorriso encantador, em perfeita saúde e sem nenhum vestígio dos sintomas anteriores.

A Ciência Cristã nos proporciona um conhecimento que considero indispensável a uma família: o de que Deus está constantemente cuidando de Seus filhos.


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